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Alane expõe fraude de Matteus na faculdade em post nas redes sociais
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Bailarina perde 40 mil seguidores após apoiar ensino federal e criticar PL 1904/2024, afirmando não ser racista e comparar sua situação com a de um gaúcho que não é recompensado pelas cotas.
Alane, com 25 anos, compartilhou uma postagem no antigo Twitter sobre Matteus, que foi acusado de fraude nas cotas raciais para ingressar na faculdade em 2014. A jovem bailarina viu uma diminuição de aproximadamente 40 mil seguidores depois de se manifestar contra o PL 1904/2024, porém fez uma analogia entre sua situação e a do estudante gaúcho, que não enfrentou a mesma quantidade de perda.
Em meio a polêmicas e acusações de fraude, Alane se viu em uma situação delicada, mas não se calou diante do cenário. Mesmo com a possibilidade de engano e ilegalidade envolvendo o caso, a bailarina manteve sua postura firme e continuou a expressar suas opiniões de forma corajosa.
Projeto de Lei proposto por deputado quer mudar regras sobre aborto e fraudar cotas
‘Parece que ser contra uma lei que visa facilitar a vida das mulheres é considerado menos grave do que cometer fraude nas cotas’, afirmou Alane ao compartilhar um tuíte. O projeto de Lei apresentado pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL/RJ) busca alterar as normas já estabelecidas pela Constituição Federal em relação às situações em que o aborto é legal, como nos casos em que a gestante corre risco de vida ou em gestações resultantes de estupro.
O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFAR), em comunicado obtido pela Quem, revelou que o ex-BBB entrou na universidade por meio do sistema de cotas raciais em 2014. O estudante gaúcho se autodeclarou como negro e, dessa forma, garantiu uma vaga no curso de Engenharia Agrícola na instituição de ensino.
O companheiro de Isabelle Nogueira usou os Stories para abordar a polêmica inscrição. ‘Recentemente, surgiram informações de que, em 2014, fui matriculado no curso de Engenharia Agrícola no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha através das cotas destinadas a pessoas negras. Esta declaração visa esclarecer os detalhes dessa matrícula e manifestar minha posição a respeito’, declarou.
Alane fez uma postagem nas redes sociais insinuando sobre a fraude de Matteus na faculdade. A situação levanta questões sobre a seriedade das políticas de cotas e a importância de garantir que sejam respeitadas para promover a igualdade de oportunidades no ensino superior. A transparência e a honestidade no acesso às vagas são fundamentais para evitar enganos, roubos e ilegalidades que possam comprometer a integridade do sistema de cotas raciais.
Fonte: © Revista Quem