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Alerta global: Coqueluche em destaque na Europa, Ásia e Brasil – Surto preocupa autoridades brasileiras

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tosse, comprida, doença
RISCO: Balanço de 2019 a 2024 do Ministério da Saúde aponta que 52% dos casos da doença ocorreram em crianças com menos de 1 ano (//iStock) - Todos os direitos: @ Veja Abril

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Doença que causa crises de tosse seca é perigosa para bebês recém-nascidos; vacina está no calendário de crianças e gestantes; saúde, atendimentos em ginecologia e pediatria são fundamentais para prevenção; professores de saúde e creches devem estar atentos.

Uma década após a maior epidemia no Brasil, que registrou 8.614 casos e 127 óbitos, a coqueluche ganha destaque novamente, agora por sua propagação na Ásia e na Europa. Mesmo sem atingir níveis alarmantes por aqui, profissionais de saúde, unidades hospitalares e o Ministério da Saúde mantêm-se vigilantes para impedir que a coqueluche, conhecida por desencadear acessos de tosse seca e representar riscos para os bebês, retorne a causar estragos.

Enquanto a coqueluche ressurge em outras regiões do globo, é essencial reforçar as medidas de prevenção e conscientização sobre essa doença comprida. A disseminação da informação e a vacinação em dia são fundamentais para conter a propagação da coqueluche e proteger a população vulnerável. A prevenção é a chave para evitar que a tosse persistente da coqueluche se torne um problema generalizado novamente.

Importância da imunização contra a coqueluche

Neste mês, o ministério ampliou a imunização com a vacina dTpa — que protege contra difteria, tétano e coqueluche — para os profissionais de saúde que trabalham em atendimentos em ginecologia, obstetrícia e pediatria. Doulas e funcionários de berçários e creches que atendem crianças de até 4 anos também podem receber a dose.

O alerta veio depois que o Boletim Epidemiológico da União Europeia, divulgado em maio, apontou aumento da doença em, ao menos, 17 países, somando 32.037 casos notificados entre 1 de janeiro e 31 de março de 2024. O número se aproxima dos registros realizados neste ano pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças da China, que contabilizou 32.380 casos e 13 óbitos.

A cobertura vacinal insuficiente é o principal motivo do aumento de casos da coqueluche. Tanto no Brasil quanto no resto do mundo. Além da vacinação, a imunização de contatos diretos e casos suscetíveis, o isolamento nos casos da doença que não necessitaram de internação são uma importante medida de controle de disseminação da doença’, explica Igor Mochiutti, infectologista na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

Vacinação e prevenção da coqueluche

O imunizante contra a coqueluche, também conhecida como ‘tosse comprida’, é ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) gratuitamente nos postos de saúde e é administrada com a vacina pentavalente em bebês por meio de um esquema com três doses: aos 2, 4 e 6 meses de vida. Depois, são administrados reforços com a vacina DTP aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

Para as gestantes, a dTpa é indicada a partir da 20ª semana de gravidez e a dose também é ofertada para puérperas. A adesão desse grupo é importante para a proteção dos recém-nascidos, que ainda não estão aptos a receber a proteção. No Brasil, até o último dia 6, foram registrados 115 casos de coqueluche. No ano passado, foram 217.

O último óbito pela doença foi registrado em 2020, segundo dados do Ministério da Saúde. Ainda de acordo com a pasta, o balanço de 2019 a 2024 aponta que 52% dos casos da doença ocorreram em crianças com menos de 1 ano.

Complicações e sintomas da coqueluche

As principais complicações são a otite, pneumonia tanto pelo agente Bordetella Pertussis quanto por outros agentes secundários e, em casos mais graves, formas neurológicas da doença como a encefalopatia da coqueluche’, diz o infectologista. Se não tratada, a infecção pode causar a morte.

Entenda a coqueluche Infecção respiratória altamente contagiosa, a coqueluche é causada pela bactéria Bordetella Pertussis e tem como principal característica a tosse incontrolável seguida de sibilo pulmonar, que faz um tipo de som agudo.

‘Classicamente, divide-se a doença em três fases: a primeira é chamada de fase catarral com sintomas respiratórios leves, geralmente coriza e tosse, associados à febre leve e mal-estar geral. A segunda fase é chamada de fase paroxística, onde há o sintoma clássico da doença, que são as crises de tosse seca de início súbito, incontrolável, rápido e curto. Após a…

Fonte: @ Veja Abril

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