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Alerta no Brasil: Febre Oropouche em ascensão – Saiba como lidar com a doença e os sintomas mais comuns; confira os estados com casos relatados.
Ministério da Saúde alerta aumento e disseminação fébre do ouropóuche, com 5.102 casos confirmados até 13/03, número cinco vezes maior que previamente registrado.
O Ministério da Saúde emitiu um comunicado sobre a crescente e propagação da febre do oropouche no Brasil. De acordo com a instituição, até o dia 13 de março, o país tinha registrado 5.102 casos da doença, um aumento significativo em relação ao ano anterior.
Além disso, a preocupação com a transmissão do vírus tem sido uma pauta constante nas discussões sobre saúde pública. A disseminação da febre do oropouche destaca a importância de medidas preventivas e de controle para conter a propagação da doença e proteger a população.
Casos de Febre do Oropouche
Os sintomas da Febre do Oropouche são semelhantes aos da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Até o momento, foram registrados 2.947 casos no Amazonas e 1.528 em Rondônia. No entanto, já há ocorrências em outros 11 Estados do Brasil, incluindo Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Rio, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá, Maranhão e Paraná. A transmissão da doença é principalmente feita por mosquitos, com dois ciclos distintos: silvestre, envolvendo animais como bichos-preguiça e macacos, e urbano, com humanos como principais hospedeiros. A disseminação do vírus pode ocorrer por meio da picada de mosquitos infectados, como o Culicoides paraenses e o Culex quinquefasciatus. Os sintomas incluem dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia, sendo essencial a diferenciação entre as doenças semelhantes. O diagnóstico da Febre do Oropouche é realizado clinicamente, epidemiologicamente e laboratorialmente, com notificação compulsória de casos de infecção pelo OROV. Não há tratamento específico para a doença, destacando a importância da prevenção e controle para evitar o agravamento e a disseminação dos casos.
Fonte: © TNH1