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Análise da Segurança Pública no Rio de Janeiro: Abordagem da Polícia em Áreas de Tráfico e Milícia – Um Estudo Abrangente.

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segurança, proteção, guarda, seguros, saúde pública
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Nos últimos sete anos, 40,2% dos tiroteios com polícia ocorreram em áreas de tráfico e 4,3% em áreas de milícias, utilizados como resultado de técnicas de inteligência, ações diretas, planos de ação e ações planejadas, em áreas de manchas-crimes, consolidando inteligência em segurança.

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – As forças de segurança pública estão concentradas em regiões controladas por grupos criminosos ligados ao tráfico de entorpecentes, em vez de atuarem em áreas controladas por milícias na região metropolitana do Rio de Janeiro, conforme revela um estudo realizado pelo Geni-UFF (Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos) e pelo Instituto Fogo Cruzado.

Essa disparidade na atuação das forças de segurança evidencia a necessidade de uma abordagem mais equilibrada e eficaz para promover a segurança pública em toda a região metropolitana. É fundamental garantir a proteção e a saúde pública dos cidadãos, independentemente das áreas em que residam, visando um ambiente mais seguro e tranquilo para todos.

Estudo revela dados sobre a Segurança Pública no Rio de Janeiro

Segundo a pesquisa recente, a incidência de tiroteios com envolvimento da polícia nos últimos sete anos foi analisada com foco nas áreas de tráfico e milícias. Os números apontam que 40,2% dos confrontos ocorreram em regiões ligadas ao tráfico, enquanto 4,3% tiveram como cenário áreas dominadas por milícias.

A análise abrangeu o período de 2017 a 2023 e utilizou informações do Disque-Denúncia e do Fogo Cruzado, além de dados de operações policiais do Geni-UFF e do ISP. Essas fontes foram cruciais para compreender a dinâmica dos confrontos e das intervenções policiais.

A Polícia Militar enfatizou que suas ações são baseadas em planejamento e análises das manchas criminais locais. O combate aos grupos criminosos organizados e a redução dos índices de mortes por intervenção policial são metas prioritárias da corporação.

Em contrapartida, a Polícia Civil ressaltou a importância da inteligência e investigação em suas ações, destacando a necessidade de estratégias bem fundamentadas para lidar com a segurança pública. A região metropolitana do Rio registra uma média de 17 confrontos armados por dia, evidenciando a complexidade do cenário.

O pesquisador Daniel Hirata, do Geni-UFF, alerta para a gravidade das ações das milícias, que atuam em diversos setores, tornando-se um desafio ainda maior para as autoridades. Ele destaca a relevância do uso de inteligência para evitar confrontos desnecessários e agir de forma mais eficaz.

O estudo também revelou que os confrontos entre facções e milícias raramente resultam em mudanças significativas de controle territorial. O Comando Vermelho se destaca como uma das facções mais influentes, demonstrando a complexidade e a constante disputa pelo poder nas áreas afetadas.

A análise desses dados reforça a importância de estratégias eficientes e ações planejadas para garantir a segurança pública e proteção da população. A busca por soluções que envolvam técnicas de inteligência e planos de ação bem estruturados é essencial para enfrentar os desafios presentes nesse cenário complexo.

Fonte: © Notícias ao Minuto

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