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Anatel intensifica fiscalização para coibir venda de celulares não homologados no Brasil.
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Vendidos 11,4 milhões de smartphones, 2,9 milhões não homologados, problemática detectada pelas empresas que trabalham com tecnologia online, plataforma de venda fiscalizada por um sistema específico de homologação.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou, hoje, uma série de ações rigorosas para combater a venda de celulares não autorizados no Brasil, conforme informado no ‘Diário Oficial da União’.
No comunicado, a Anatel reforçou seu compromisso em garantir a qualidade e segurança dos dispositivos móveis utilizados no país, destacando a importância de seguir as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para evitar problemas futuros.
Novas diretrizes da Anatel para a comercialização de celulares online
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tomou uma iniciativa em resposta ao aumento expressivo das vendas de aparelhos sem certificação, que hoje representam aproximadamente 25% do mercado nacional de tecnologia móvel. Essa preocupação da Anatel surge de dados do primeiro trimestre deste ano, que revelam que, dos 11,4 milhões de smartphones vendidos, 2,9 milhões não possuíam a homologação necessária.
Para garantir a segurança e a qualidade dos produtos oferecidos aos consumidores, a Anatel estabeleceu novas regras para as empresas que comercializam celulares por meio de plataformas online. Agora, os vendedores são obrigados a incluir o número de homologação dos aparelhos nos anúncios e verificar se esses códigos correspondem à base de dados da Anatel. A não conformidade com essas normas resultará na remoção dos celulares das plataformas de venda.
Com o objetivo de assegurar a eficácia dessas medidas, a Anatel implementou um sistema de fiscalização específico para monitorar a presença de anúncios de aparelhos irregulares. Empresas que não se adaptarem às novas diretrizes no prazo estipulado de 15 dias estarão sujeitas a multas diárias que podem chegar a R$ 6 milhões, além do bloqueio das plataformas infratoras.
Carlos Baigorri, presidente da Anatel, ressaltou a importância dessas ações para proteger as redes de telecomunicações e os usuários. Ele destacou a necessidade de evitar interferências nas redes, riscos de segurança cibernética e garantir a segurança física dos consumidores, lembrando casos passados de acidentes causados por baterias explosivas e carregadores defeituosos.
A comercialização de celulares não homologados não apenas compromete a segurança dos usuários, mas também entra ilegalmente no país, sonegando impostos. Esses aparelhos, geralmente vendidos a preços mais baixos, apresentam diversos riscos, como superaquecimento, explosão de baterias e níveis inseguros de radiação, além da possibilidade de instalação de softwares maliciosos. Ademais, por não possuírem representantes oficiais no Brasil, não oferecem garantias aos consumidores.
Portanto, a Anatel reforça a importância da conformidade com as normas de homologação para garantir a segurança e a qualidade dos produtos de tecnologia vendidos no mercado nacional.
Fonte: @ JC Concursos