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Anitta responde à intolerância em clipe em terreiro de candomblé e surpreende com a melhor reação diante das críticas sobre nova turnê; confira!
Na entrevista ao ‘Fantástico’, a artista explicou por que escolheu estar em shows menores, destacando a importância da tolerância religiosa e combater a intolerância em nome da cultura religiosa misturada, incluindo candomblé e umbanda.
Anitta deu uma entrevista ao ‘Fantástico’, transmitida no último domingo (9), sobre a sua nova turnê internacional. Além de falar sobre sua intenção de fazer shows para públicos menores, a cantora discutiu a controvérsia em torno do vídeo ‘Aceita’, que se passa em um terreiro de candomblé, e mencionou a questão da intolerância religiosa. Durante a conversa, a artista abordou sua ligação com a religião e a importância de combater a intolerância em todas as suas formas.
Em um mundo onde a intolerância religiosa é cada vez mais presente, é fundamental promover a aceitação e o respeito às diferentes crenças. Anitta destacou a necessidade de se criar um ambiente de diálogo e compreensão mútua, enfatizando que a intolerância é um comportamento intolerável que deve ser combatido com educação e empatia.
Reflexões sobre a Intolerância Religiosa
‘Era uma questão de cultura-religiosa para mim desde pequeno, sabe? Meu pai sempre foi muito ligado ao candomblé, um seguidor fervoroso. Ele transitava entre a umbanda e o candomblé com uma naturalidade incrível. Desde tenra idade, ele me levava para esses rituais. Eu me encantava, mas também frequentava a igreja católica. Participava ativamente, cantava com fervor. Era um vai e vem constante’, esclareceu.
Impacto da Intolerância-Religiosa na Sociedade
Após enfrentar a perda de 200 mil seguidores devido a um clipe gravado em um terreiro de candomblé, Anitta abordou a questão da intolerância-religiosa de forma contundente. Ela compartilhou sua experiência de ter perdido mais de 300 mil seguidores nas redes sociais após revelar a temática do vídeo. ‘As reações das pessoas foram variadas’, explicou ela. ‘Alguns disseram que era coisa do capeta, que só serei feliz se aceitar Jesus. Eu amo Jesus, ele é bem-vindo em minha vida. Tanto Jesus quanto os orixás têm seu lugar aqui. E acredito que isso seja uma forma de intolerância-religiosa’, acrescentou Anitta.
Turnê Internacional e a Busca pela Tolerância-Maior
Anitta também compartilhou detalhes de sua turnê internacional, a ‘Baile Funk Experience’, que passará por 13 países. Ela revelou que a decisão de se apresentar em locais menores foi uma estratégia de sua empresária norte-americana, respondendo às críticas sobre o assunto. ‘Não me importo com o que os outros vão dizer. Alguns criticaram dizendo que meus shows são para poucas pessoas… 3 mil ou 4 mil. Se não gostou, é só não comparecer’, afirmou. ‘Essa abordagem foi toda planejada pela minha equipe. Locais menores nos permitem transmitir a verdadeira energia da festa brasileira’, explicou a cantora.
O repórter destacou que a entrevista ocorreu em um dia de show extra no Brooklyn Paramount, em Nova York, conhecido por ser um espaço cult. O ingresso custou 70 dólares, equivalente a 350 reais. ‘Essa experiência contribui para a imagem que desejo transmitir fora do Brasil: a de uma artista alternativa, underground, que ousa trazer algo diferente. Foi preciso coragem para seguir esse caminho sem me preocupar com possíveis críticas no Brasil’, compartilhou Anitta.
Durante a apresentação, a cantora surpreendeu o público ao interpretar bossa nova em inglês, reggaeton em espanhol e realizar trocas de figurino em tempo recorde, entre as músicas.
Fonte: @ Hugo Gloss