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Asgard – Estrela de Neutrons: A Mais Lenta e Intrigante Descoberta Astronômica

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Pesquisadores brasileiros detectaram sinal de possível sobra de supernova em campo magnético de rádio.

Astrônomos identificaram recentemente uma nova estrela no universo, acredita-se que seja uma estrela de nêutrons, sendo a mais vagarosa dentre as mais de 3.000 já descobertas.

No vasto espaço sideral, a presença de uma estrela de nêutrons é sempre um marco significativo, pois esse tipo de corpo celeste é conhecido por sua densidade extrema e características peculiares. A descoberta desse novo astro reforça a importância contínua da exploração e pesquisa no campo da astronomia.

Estrela de Nêutrons: Uma Descoberta Inesperada

Analisando um sinal que percorreu uma distância de 16 mil anos-luz até chegar à Terra, a equipe de cientistas ficou surpresa com a novidade. Essa descoberta pode alterar as concepções dos pesquisadores sobre corpos celestes como a estrela de nêutrons e as anãs brancas, que são consideradas como a segunda opção para o sinal encontrado. Isso levanta questões sobre a forma como esses astros emitem suas ondas e a presença deles na Via Láctea.

A estrela de nêutrons é o resultado das explosões de corpos estelares no final de suas vidas, conhecidas como supernovas. Esses remanescentes são compostos por trilhões de nêutrons concentrados em uma esfera tão densa que sua massa, equivalente a 1,4 vezes a do Sol, é comprimida em um raio de apenas dez quilômetros. Esses corpos costumam girar em altíssimas velocidades, completando uma rotação em questão de segundos ou até mesmo frações de segundo.

No entanto, a nova estrela descoberta emitia sinais a cada 54 minutos, tornando-a a estrela mais lenta já encontrada até o momento. Essa peculiaridade surpreendeu os cientistas, que estão acostumados com extremos ao estudar estrelas de nêutrons emissoras de rádio. Ben Stappers, professor de Astrofísica na Universidade de Manchester, comentou sobre a importância dessa descoberta e como ela desafia a compreensão atual.

A pesquisa foi conduzida por um grupo de astrônomos liderados pela dra. Manisha Caleb, da Universidade de Sydney, e pelo dr. Emil Lenc, da Agência Científica Nacional da Austrália (CSIRO). Além disso, cientistas das universidades de Manchester e Oxford também participaram do estudo. Os resultados foram publicados na revista Nature Astronomy.

Utilizando o radiotelescópio ASKAP da CSIRO na Austrália Ocidental, os pesquisadores coletaram dados que apontam para a estrela de nêutrons como a fonte dos sinais, embora não descartem a possibilidade de ser uma anã branca com um campo magnético extraordinariamente forte. Manisha Caleb destacou a complexidade do objeto, que exibe três estados distintos de emissão, cada um com propriedades únicas. O radiotelescópio MeerKAT, na África do Sul, foi fundamental para distinguir esses estados e confirmar a origem dos sinais.

O avanço dessas pesquisas promete aprofundar o conhecimento sobre os objetos mais enigmáticos do Universo e os complexos ciclos de vida dos corpos celestes. A exploração contínua dessas técnicas de combinação de dados provenientes de fontes como radiotelescópios revelará mais surpresas que desafiarão nossa compreensão do cosmos.

Fonte: © CNN Brasil

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