Bolsas Europeias em Baixa devido à Economia Americana e ao Petróleo: Impacto nas Negociações.

Contudo, bolsas saíram das mínimas registadas após relatório Jolts EUA registrou queda forte de vagas em aberto, acima da esperada, revelando Jolts relatório de empregos nos EUA.

As Bolsas Europeias encerraram o dia em baixa, influenciadas por diversos fatores que impactaram os índices globais. Mesmo com o fechamento em queda, as Bolsas Europeias conseguiram se recuperar das mínimas do dia, especialmente após a divulgação do relatório de empregos Jolts dos EUA de abril, que apresentou uma redução mais acentuada do que o esperado, com 8,1 milhões de novas vagas.

O cenário dos Mercados Financeiros Europeus permaneceu volátil ao longo do dia, refletindo a incerteza e a instabilidade presentes no ambiente econômico atual. As Bolsas de Valores europeias, juntamente com outras Bolsas Financeiras, continuam a ser impactadas por eventos globais, demonstrando a interconexão dos mercados financeiros em escala internacional.

Bolsas Europeias em Queda devido a Indicadores Econômicos e Expectativas de Cortes

No encerramento do pregão, o índice Stoxx 600 apresentava uma queda de 0,49%, atingindo 517,36 pontos. Enquanto isso, o FTSE da Bolsa de Londres recuava 0,39%, situando-se em 8.230,44 pontos, e o Dax de Frankfurt perdia 1,02%, alcançando 18.417,54 pontos. Já a bolsa de Paris registrava uma queda de 0,73%, fechando em 7.939,99 pontos.

Ontem, o índice de preços de gerentes de compras (PMI) industrial da ISM, mais fraco do que o esperado, acendeu o alerta sobre a possibilidade de a economia americana estar desacelerando mais rapidamente. Esse cenário resultou em recuos tanto nas bolsas dos EUA quanto nas bolsas asiáticas.

As Bolsas Europeias também foram afetadas pela expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) iniciará cortes de juros na quinta-feira. Além disso, as principais moedas europeias e os rendimentos dos títulos europeus apresentaram recuos no dia de hoje.

A pressão adicional sobre os índices veio das ações das empresas petrolíferas, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) e seus aliados indicarem a intenção de abandonar gradualmente os cortes na produção até o final do ano. Empresas como BP, Shell, Eni, TotalEnergies e Equinor registraram perdas significativas, com a BP caindo 3,91% e a Shell recuando 2,28%, enquanto o Brent para agosto teve uma queda de 1,42%.

Fonte: @ Valor Invest Globo