CFM solicita à Anvisa revisão do uso de fenol em procedimentos médicos, visando garantir segurança e eficácia | Agência Brasil

Conselho Federal de Farmácia apoia restrição imposta à fabricação de produtos baseados em fenol, que devem atender critérios de segurança e procedimentos estéticos.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) enviou uma carta à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pedindo uma revisão imediata dos termos da Resolução 2.384/2024, que veta a importação, produção, manipulação, venda, publicidade e o emprego de produtos contendo fenol em procedimentos de saúde em geral ou estéticos. A preocupação com a utilização do fenol em tais contextos tem sido tema de debate entre os órgãos reguladores e a comunidade médica.

Além disso, o CFM ressaltou a importância de considerar os possíveis riscos associados ao phenol, também conhecido como hydroxylbenzene ou carbonic acid, e a necessidade de garantir a segurança e a saúde dos pacientes. A discussão sobre a proibição do fenol em procedimentos médicos e estéticos continua a gerar controvérsias e levanta questões sobre a regulação adequada dessas substâncias na área da saúde.

CFM solicita revisão de restrições ao uso de fenol em tratamentos estéticos

Em comunicado recente, o Conselho Federal de Medicina (CFM) expressou sua preocupação com as restrições impostas pela agência reguladora em relação ao uso do fenol em procedimentos estéticos. O CFM enfatiza a importância de permitir que médicos qualificados possam utilizar o fenol de acordo com critérios de segurança e eficácia estabelecidos.

A entidade destaca que a restrição atual é considerada excessiva, limitando a capacidade dos profissionais de atender às necessidades de seus pacientes. O CFM ressalta que a utilização do fenol em tratamentos estéticos deve seguir padrões rigorosos para garantir a segurança dos indivíduos submetidos a esses procedimentos.

O CFM reconhece os desafios associados ao uso do fenol, incluindo relatos de efeitos adversos e até mesmo fatalidades decorrentes de práticas inadequadas. É fundamental que os procedimentos envolvendo o fenol sejam realizados por profissionais devidamente habilitados e em ambientes que atendam às normas de segurança estabelecidas.

CFM e Anvisa discutem regulamentação de procedimentos estéticos invasivos

Em uma reunião recente, representantes do CFM e da Anvisa debateram a realização de procedimentos estéticos invasivos por profissionais não médicos. O CFM propôs medidas para controlar a comercialização de substâncias tóxicas e de uso restrito, visando coibir práticas ilegais e proteger a saúde da população.

O objetivo principal é combater o exercício ilegal da medicina e garantir a integridade física dos pacientes. Dados apresentados pelo CFM indicam um aumento nos casos de problemas decorrentes de práticas ilegais, reforçando a necessidade de ações efetivas para coibir tais condutas.

Entre as propostas apresentadas está o fortalecimento da fiscalização em estabelecimentos que realizam procedimentos estéticos invasivos, bem como a ampliação do controle sobre a comercialização irregular de produtos médicos. O CFM destaca a importância de estabelecer regras claras e éticas para evitar práticas prejudiciais à saúde pública.

Em suma, a colaboração entre o CFM e a Anvisa visa garantir que os procedimentos estéticos sejam realizados de forma segura e responsável, protegendo a saúde e o bem-estar dos pacientes. A conscientização e a regulamentação adequada são essenciais para prevenir riscos e assegurar a qualidade dos serviços oferecidos à população.

Fonte: @ Agencia Brasil