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Chuvas intensas elevam nível do Guaíba e marcam história em Porto Alegre e Rio Grande do Sul
Último boletim da Defesa Civil registra 155 mortes em decorrência das chuvas, com água transbordando, medições fechadas e monitoramento intensivo por causa de alagamentos.
O volume de chuvas na região metropolitana de Porto Alegre (RS) tem diminuído gradualmente, refletindo na redução do nível da água do Guaíba. No último domingo (19), às 11h da manhã, o medidor do Cais Mauá registrou 4,38 metros, indicando uma queda de 17 centímetros em relação ao dia anterior, quando as chuvas haviam alcançado 4,55 metros.
Essa oscilação no nível do rio Guaíba demonstra a instabilidade causada pelas variações das chuvas na região. É importante estar atento aos registros diários para acompanhar de perto a evolução da situação e garantir a segurança da população local. A estabilidade do nível da água é fundamental para prevenir possíveis impactos negativos decorrentes das mudanças climáticas.
Monitoramento e medições das chuvas
A retomada da curva de baixa ocorre após três dias de recuo entre a quarta-feira (15) e sexta-feira (17) e estabilidade no dia de ontem, quando as águas praticamente não baixaram ao longo do dia com pequenas oscilações para cima e para baixo, conforme informou a MetSul, empresa de monitoramento meteorológico. Apesar do recuo, o nível do Guaíba segue 1,38 metro acima da cota de transbordamento do Centro Histórico, o que faz com que parte da capital gaúcha ainda permaneça alagada. Esta é a maior cheia do lago Guaíba já registada em 150 anos de medições, com o pico registado sendo meio metro superior à cheia de 1941 que, até então, tinha sido a maior do estado.
Chuvas e oscilações nas medições
De acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil do estado, publicado às 12h de hoje, 155 pessoas perderam a vida devido às fortes chuvas que têm assolado o Rio Grande do Sul. Outras 89 pessoas continuam desaparecidas. O número de municípios afetados também aumentou de 461 para 463 (do total de 497) de ontem para hoje. Ao todo, as chuvas afetaram 2,321 milhões de pessoas, forçando 617 mil indivíduos a abandonarem suas casas, sendo 540 mil desalojados e outras 76,9 mil pessoas morando em abrigos.
Fonte: @ Agencia Brasil