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Comércio automotivo: Anfavea solicita aumento imediato da taxa de importação para 35%

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Carros para exportação em terminal do porto de Yantai, na província de Shandong, na China (10/01/2024 China Daily via REUTERS) - Todos os direitos: @ Info Money

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Entidade solicita proteção comercial contra entrada em larga escala de automóveis vindos do exterior, especialmente da China, com roteiro de compressão escalonada e alíquota para impeder entrada em massa.

A Associação dos Fabricantes de Veículos (Anfavea) solicitou formalmente ao governo um aumento imediato na alíquota de importação de veículos, incluindo os elétricos, para 35%, com o objetivo de proteger o comércio diante da entrada maciça de carros estrangeiros, principalmente da China. A proposta foi apresentada nesta quinta-feira (27) e visa fortalecer a indústria nacional e garantir a competitividade do comércio automotivo no Brasil.

Em reunião realizada na quarta-feira, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Bens e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, juntamente com sua equipe técnica, discutiu os detalhes do pedido da Anfavea. O MDIC, por meio de sua assessoria de imprensa, confirmou o recebimento da solicitação, destacando a importância de medidas que visem proteger o comércio nacional e fortalecer a indústria automotiva do país.

Impacto do Comércio de Veículos no Mercado Nacional

A pasta também informou ter recebido uma solicitação contrária por parte dos importadores para que não haja mudanças, e disse que dará início a uma análise técnica ‘sem que haja pré-julgamentos’. A alíquota escalonada para importação de veículos está prevista no programa Mover, do governo federal, podendo chegar aos 35% em um prazo de dois anos. No entanto, diante das atuais condições do mercado nacional, com exportações mais lentas e crescimento forte das importações, a antecipação desse prazo seria muito pertinente, disse uma fonte da Anfavea, que falou sob anonimato.

Desafios do Comércio de Veículos na Indústria Automotiva

‘O mercado nacional está sendo abastecido por importados e a produção anda de lado’, disse a fonte. ‘O volume de veículos importados está muito acima do que era uma expectativa e afeta diretamente empregos no Brasil, uma vez que não são vendas adicionais, mas substitutivas’. Uma parte expressiva dos elétricos e híbridos é produzida na China, e mercados como Europa e Estados Unidos já têm questionado eventuais subsídios e vêm adotando medidas protetivas aos seus mercados locais.

Desdobramentos da Entrada de Veículos Importados em Larga Escala

O diretor de marketing da BYD no Brasil, Pablo Toledo, disse à Reuters que a demanda das montadoras ‘tradicionais’ mostra que os elétricos estão incomodando o mercado. ‘Está muito claro como a BYD está incomodando; amanhã completa um ano do nosso carro 100% elétrico abaixo de 150 mil reais’, afirmou. ‘O jogo é pesado, mas pergunte ao consumidor o que ele acharia se houvesse um aumento de 35% no valor do veículo?’

Fonte: @ Info Money

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