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Descubra o impacto do uso excessivo do celular no seu cérebro: o que acontece quando você se conecta demais.

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O hábito de mexer na tela pode ser considerado uma doença? Ou é algo natural? O Olhar Digital te ajuda a esclarecer essas dúvidas. - Todos os direitos: @Olhar Digital

Mudança de hábitos digitais pode ser considerada doença? A análise de tecnologia e rede pode ajudar a entender melhor sua atuação no sistema.

Já pensou quantas vezes ao dia você pega seu celular? Seja de forma consciente ou inconsciente. Muitas vezes é para checar a hora, fazer uma ligação ou enviar uma mensagem crucial. No entanto, na maioria das situações, as pessoas instintivamente começam a mexer no aparelho.

Em meio a essa rotina, o celular se tornou muito mais do que um simples telefone. Hoje em dia, o smartphone é uma extensão de nós mesmos, uma janela para o mundo através da telinha luminosa. É fascinante como essa pequena engenhoca mudou a forma como nos comunicamos e interagimos com o ambiente ao nosso redor. A evolução tecnológica nos proporciona novas possibilidades a cada dia, tudo ao alcance das nossas mãos.

O impacto do celular na nossa vida cotidiana

E a tecnologia explica o porquê. Redes sociais transformam seu cérebro em ‘pipoca’, alerta psicólogo. Não são só os adolescentes! Adultos também ficam tempo demais no celular, aponta pesquisa. O cérebro humano está programado para acreditar em teorias da conspiração, diz pesquisador.

Éilish Duke, pesquisadora de Psicologia na Universidade Leeds Beckett, no Reino Unido, solicitou que as pessoas revelassem com que frequência verificavam seus smartphones. Em média, os participantes do estudo mencionaram a cada 18 minutos. A pesquisadora, então, decidiu filmá-los – e a realidade foi surpreendente. Alguns indivíduos não conseguiam se afastar dos celulares por menos de 5 ou 10 minutos.

Seria isso uma doença? Estamos viciados nas telinhas? As big techs conseguiram finalmente nos controlar? Calma! Não há motivo para pânico (nem para criar teorias da conspiração). Esse comportamento tem uma explicação científica e é natural, segundo os especialistas. Isso não significa, porém, que não precisamos tomar alguns cuidados.

O cérebro explica tudo. A professora Duke explica que o impulso de pegar o celular e ligar a tela é automático. E nós não temos consciência disso porque construímos esse hábito ao longo do tempo. É como verificar se fechamos a porta ao sair de casa, ou fechar a porta ao ir ao banheiro. Nós nos condicionamos a fazer isso, percebendo ou não.

Outra professora, Ariane Ling, do Departamento de Psiquiatria do NYU Langone Health, nos EUA, acrescenta que a curiosidade faz parte da natureza humana. Segundo ela, nós estamos biologicamente programados para querer saber o que está acontecendo ao nosso redor. É por isso que nos interessamos por notícias ou, por exemplo, paramos para olhar quando há um acidente na estrada. Nossa espécie, aliás, só sobreviveu por causa disso. Faz parte da nossa evolução natural.

Um último ponto diz respeito ao funcionamento do nosso cérebro: ele busca naturalmente ser recompensado. Os cientistas chamam isso de sistema ou circuito de recompensa do cérebro. Temos alguns centros neurais que reagem ao prazer – ao sexo, ao álcool, às drogas, a ganhar dinheiro fácil. E a tendência é sempre buscar mais.

Entendeu essas 3 características biológicas? Pois é aí que entra o fator externo: o celular entrega tudo isso. Criamos o hábito de mexer no celular; a internet e as redes sociais nos alimentam com informações que nos interessam; e essas informações geram prazer para o nosso cérebro – que é o que ele quer.

Mas isso não está fazendo mal para as pessoas? Sim, existem alguns perigos nesse hábito, mas eles não são físicos necessariamente. Em primeiro lugar, é preciso saber que a dependência do celular não consta no manual de diagnóstico psiquiátrico. Portanto, não existem critérios estabelecidos para diferenciar o uso saudável do uso problemático – e, consequentemente, da dependência. Mesmo sem ser uma ‘doença’ catalogada,

Fonte: @Olhar Digital

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