Destilaria paulista conquista reconhecimento internacional com gin ‘Made in Brazil’ premiado com 80 medalhas.

Boteco criado em 2015, adaptação de tecnologia ao paladar nacional conquista mercado à parte das concorrências.

Com menos de uma década de existência, uma destilaria do interior paulista tem se destacado no cenário internacional com seu gin ‘Made in Brazil’. Graças ao gin de alta qualidade produzido pela casa, o BEG Brazilian Boutique Dry Gin, a BEG já conquistou 35 prêmios, além de ter sido premiada com 80 medalhas em competições renomadas como o World Gin Awards, o San Francisco World Spirits Competition e o International Wine and Spirit Competition (IWSC).

Além disso, a BEG tem se consolidado como uma referência no mercado de gin, oferecendo aos apreciadores da bebida uma experiência única e autêntica. Com sua produção artesanal e ingredientes selecionados, o gin da destilaria paulista continua a surpreender os paladares mais exigentes, conquistando cada vez mais espaço no cenário nacional e internacional. A qualidade e a inovação presentes no gin da BEG são reconhecidas e premiadas, garantindo seu lugar de destaque entre os amantes da boa bebida.

Popularização do Gin: Estratégias para Atingir Novos Públicos

Fora das competições, a empresa busca expandir a popularidade da bebida gin, mirando um público mais jovem e com menor poder aquisitivo. Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, segundo especialistas, têm potencial de crescimento nos próximos meses e anos. O reconhecimento mais recente veio no final de maio, quando a empresa fundada por quatro jovens na região de Campinas foi premiada pela IWSC com o segundo melhor negroni do mundo.

Feita com gin, vermute e Campari 100% produzidos pela destilaria, a bebida passou por um ‘envelhecimento curto’ em barris de amburana, madeira que confere um toque brasileiro ao produto, conforme explica Arthur Flosi, sócio-fundador da BEG Destilaria. O interior da BEG Destilaria, localizada no interior de São Paulo, oferece uma ambientação que mostra o processo de produção do gin.

A amburana, frequentemente utilizada no envelhecimento da cachaça, proporciona ao produto uma textura mais aveludada e introduz nuances de canela, baunilha e um sutil toque de cravo, trazendo novos aromas, como detalha Flosi. Ele destaca que, devido à influência da madeira, o teor alcoólico de 29% desce suavemente pela garganta.

Embora o gin não seja uma das bebidas mais consumidas no Brasil, o fundador da destilaria paulista atribui o destaque da marca a investimentos em tecnologia e a pesquisas para uma ‘receita ideal’ ao paladar brasileiro. ‘Esse envelhecimento foi exatamente o toque de técnica’, afirma. ‘Adocicamos um pouco mais o negroni para agradar mais ao público local’.

Esta matéria integra a série ‘Premiados no Exterior’, que celebra produtores brasileiros reconhecidos em premiações internacionais. A BEG Destilaria, situada no interior de São Paulo, foi fundada em 2015 por Arthur Flosi, Marcelo Rizerio, Felipe Santoro e Thiago Luz com a proposta de ser uma ‘boutique de gin’. A empresa tem sua sede na fazenda Quinta Monte Sinai, um casarão datado de 1890, restaurado com tecnologia para a produção de gin nacional. No local, todas as garrafas são numeradas à mão após a produção da bebida, seguindo o processo de destilação conhecido como ‘método one-shot’.

A moda da ‘gin tônica’ impulsionou o mercado no Brasil, com o gin ganhando popularidade relativamente recente. O ressurgimento da ‘gin tônica’, servida em bares e festas, teve início em 2014, na Espanha, e se consolidou no Brasil entre 2017 e 2018. Inicialmente direcionada ao público de alta renda devido à sua natureza e preço, a bebida atraiu marcas que chegaram ao Brasil com forte investimento em marketing, vendendo garrafas a partir de R$ 130.

O produto cresceu significativamente, com crescimentos entre 200% e 300%, e no final de 2021, durante o auge da pandemia, já havia mais de 400 marcas registradas no Brasil na categoria de gin, incluindo importados.

Fonte: @ Info Money