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Desvios de verbas na Unicamp: Acusado de irregularidades foge para o exterior, sem previsão de retorno.

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Laboratório na Unicamp — Foto: Arquivo/Antonio Scarpinetti Unicamp investiga desvio de verbas destinadas para pesquisa no Instituto de Biologia - Todos os direitos: © G1 - Globo Mundo

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Pediu à Polícia Civil o direito de ser ouvida por videoconferência no inquérito sobre investigação responsável pela empresa de pesquisa universitária, suspeita de manutenção de infração notificada.

A ex-colaboradora da Universidade de Campinas (Unicamp), Ligiane Marinho de Ávila, acusada de cometer desvios de até 1,9 milhão de verbas de pesquisa destinadas pela Fapesp ao Instituto de Biologia (IB), comunicou à Polícia Civil que está fora do país e sem previsão de retorno ao Brasil.

Além dos possíveis desvios, a investigação apura se houve peculado, infração ou fraude nos recursos destinados à pesquisa no Instituto de Biologia (IB). A situação revela a importância de medidas rigorosas para prevenir tais práticas ilícitas.

Investigação em andamento sobre desvios na Unicamp

No Inquérito Policial (IP) que investiga Ligiane por peculado, o advogado da ex-funcionária solicitou que seu depoimento seja realizado por videoconferência. O defensor informou à polícia que Ligiane está fora do país e não há previsão de retorno até o momento. Uma fonte na Polícia Federal revelou ao g1 que Ligiane deixou o Brasil em 19 de fevereiro, um mês após os desvios terem sido descobertos. O destino da viagem foi Orly, na França, partindo de Campinas (SP).

Responsável pela manutenção dos recursos da Fapesp

A investigação dos desvios na Unicamp está sob os cuidados do 7º Distrito Policial de Campinas. O delegado encarregado do caso já interrogou três suspeitos e está realizando diligências na região. A Polícia Civil afirmou que mais detalhes serão mantidos em sigilo para garantir a autonomia das investigações.

Universidade notificada sobre infração de desvios

A Unicamp declarou que está conduzindo uma Sindicância Administrativa para apurar os fatos relacionados aos desvios. A instituição tomará as medidas necessárias após a conclusão da investigação. Até o momento, a defesa de Ligiane não se pronunciou sobre o assunto.

Desvios de R$ 1,9 milhão em verbas da Fapesp

Os desvios de recursos da Fapesp para pesquisa no IB podem chegar a R$ 1,9 milhão, conforme apuração interna da universidade. Ligiane foi demitida em dezembro de 2023 e está sob investigação desde fevereiro deste ano. A Unicamp identificou cerca de 220 transferências bancárias suspeitas realizadas pela ex-servidora.

Transferências suspeitas e notas fraudulentas

A maioria das transferências, aproximadamente 160, foi destinada para a conta de Ligiane, totalizando R$ 1,2 milhão. Os outros R$ 700 mil foram transferidos para duas empresas e duas pessoas físicas também envolvidas na investigação da Polícia Civil. Professores do Instituto de Biologia relataram movimentações suspeitas em verbas de pesquisa, chegando a desvios de até R$ 245 mil. Em petição à polícia, os docentes alegaram que Ligiane utilizou uma empresa própria para emitir notas fiscais fraudulentas, simulando contratações inexistentes para desviar valores.

Fonte: © G1 – Globo Mundo

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