Eleições de 2024: Cármen Lúcia lidera inovações nas urnas e na participação digital.

Magistrada assume presidência do TSE a partir de segunda-feira, substituindo Alexandre de Moraes. Ela entrega novas urnas e e-título, utilização de urnas eletrônicas e entrega de celular para eleitores.

Após liderar as eleições municipais de 2012, a ministra Cármen Lúcia está encarregada de supervisionar os pleitos de outubro deste ano. Durante esse intervalo, foram introduzidas novas diretrizes no sistema eleitoral. A partir de segunda-feira (3), Cármen Lúcia reassume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sucedendo o ministro Alexandre de Moraes.

Além disso, a ministra terá a responsabilidade de garantir que a votação ocorra de forma transparente e segura, promovendo a participação ativa dos cidadãos no processo de escolha de seus representantes. As próximas eleições serão um marco importante para a democracia brasileira, e Cármen Lúcia terá um papel fundamental nesse cenário.

Eleições: Novas Medidas para Garantir a Segurança e Transparência do Processo

Em 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) implementou uma série de medidas para as eleições, visando assegurar a integridade do processo. Uma delas foi a entrega de celular ao mesário, onde os eleitores deveriam deixar seus dispositivos com os mesários antes de votar, no momento da entrega do documento de identificação. Essa ação tinha como objetivo principal garantir o sigilo do voto e evitar possíveis coações durante o pleito.

Além disso, as novas urnas eletrônicas foram introduzidas nas eleições de 2022, com os modelos UE2020 e UE2022. Essas urnas apresentavam um novo design e uma capacidade de processamento significativamente maior em comparação com os modelos anteriores. Com uma tela sensível ao toque no terminal do mesário e uma bateria de longa duração, essas urnas representaram um avanço tecnológico no processo eleitoral.

Outra inovação foi o e-título, lançado em 2017, que permitia aos eleitores utilizarem uma versão digital de seu título de eleitor por meio de um aplicativo de celular ou tablet. No entanto, para votar apenas com o e-título, era necessário que o aplicativo contivesse a foto do eleitor. Caso contrário, era preciso realizar o cadastro da foto e da biometria em um Cartório Eleitoral.

Essas medidas adotadas pelo TSE tinham como objetivo principal garantir a segurança, transparência e lisura do processo eleitoral, especialmente em um cenário de polarização política como o vivenciado em 2022. A entrega de celular, as novas urnas eletrônicas e o e-título representaram avanços significativos na modernização e proteção das eleições no Brasil.

Fonte: @ CNN Brasil