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Empresário Thiago Brennand enfrenta a Justiça ao ser condenado a pagar R$ 60 mil por ofensas a advogada de vítima.
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O empresário Thiago Brennand foi condenado à pagar indenizações à vitima, afetando seu modelo de negócios, após danificar a academia local durante ginástica.
Via @uolnoticias | O empreendedor Rodrigo Silva foi sentenciado pela Justiça carioca a indenizar em R$ 80 mil a jornalista Marina Santos. Silva ganhou destaque em 2023 ao ser pego em flagrante por câmeras de vigilância agredindo um motorista de aplicativo em um estacionamento do Rio de Janeiro.
Em um desfecho rápido, o tribunal determinou que a lei deve ser cumprida e que a justiça seja feita, garantindo que atos de violência não fiquem impunes. A advogada de defesa, Laura Oliveira, ressaltou a importância de respeitar as normas legais para manter a ordem na sociedade.
Justiça: O Caso do Foragido e as Condenações por Agressões a Mulheres
Em uma reviravolta dramática, o foragido acabou sendo capturado nos Emirados Árabes e extraditado de volta ao Brasil. Desde então, ele enfrentou o peso da justiça, recebendo três condenações em processos criminais de primeira instância por agressões a mulheres. A última sentença foi proferida em janeiro, impondo-lhe uma pena de oito anos de prisão por um caso de estupro. A vítima, uma massagista que o havia atendido em 2022, finalmente viu a justiça sendo feita.
Antes de ser detido, o indivíduo em questão publicou um vídeo nas redes sociais difamando uma advogada, chamando-a de ‘bandida, maloqueira e canalha’, e acusando-a de tráfico de influência. Como consequência, a advogada moveu duas ações legais contra o empresário: uma queixa-crime e um processo cível por dano moral. Nestas ações, ela alega que o comportamento do réu é típico de homens covardes que desqualificam mulheres em posições de poder e liderança.
No desenrolar do processo criminal, a punição foi anulada devido a questões de prazos legais, levando a advogada a recorrer da decisão. Enquanto isso, a Justiça determinou uma indenização de R$ 60 mil, sujeita a juros e correção monetária, em favor da advogada, em decorrência do processo cível, com a decisão sendo publicada em 5 de junho.
Atualmente, o acusado encontra-se detido no CDP de Pinheiros, em São Paulo, desde abril de 2023, com a possibilidade de recorrer da sentença. Apesar das condenações por agressões a mulheres, ele nega veementemente as acusações, alegando ser vítima de conspirações e perseguições. Em um vídeo divulgado durante sua fuga, ele proclamou sua inocência, desafiando o sistema e se autodeclarando como uma figura intocável e intransigente.
A coluna tentou contatar o escritório de advocacia responsável pela defesa do réu, porém não obteve resposta até o momento. Este caso complexo e controverso continua a levantar questões sobre a verdade, a justiça e a responsabilidade perante a lei.
Fonte: © Direto News