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Escolas em Muçum (RS) enfrentam nova inundação: após reabertura, são novamente afetadas pela força das águas.

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Em Muçum (RS), escolas públicas recém-inauguradas são novamente tomadas pelo lodo EMEF Castelo Branco, no centro da imagem (imóvel branco), novamente foi tomada pela inundação em Muçum (RS) — Foto: Arquivo pessoal Parquinho da EMEI Família Feliz está enlameado após fortes chuvas em maio de 2024 — Foto: Arquivo pessoal Mapa das escolas de Muçum (RS) — Foto: Luiza Rivas/Arte g1 Voluntários buscam retirar móveis da EMEI Família Feliz — Foto: Arquivo pessoal Cadeiras e mesas da EMEF Família Feliz foram danificadas em inundação — Foto: Arquivo pessoal - Todos os direitos: © G1 - Globo Mundo

Em uma cidade gaúcha há agora 4,9 mil habitantes, após tempestades em setembro. Obras da EMEF Castelo Branco, concluídas em abril, são exemplos de reconstrução, aproveitando tecnologia para encaixotar objetos e itens.

A Creche Alegria Infantil, instituição de ensino infantil localizada em Cachoeira do Sul (RS), foi reinaugurada em 15 de julho deste ano, em um domingo nublado. Desde as enchentes que atingiram a região em 10 de março de 2024, a comunidade se uniu para reconstruir tudo o que foi afetado pela inundação – desde os materiais didáticos até os espaços de recreação das crianças.

Infelizmente, mesmo com todos os esforços, a cidade ainda enfrenta os desafios de se recuperar desse desastre natural. As tragédias causadas pelas enchentes deixaram marcas profundas na comunidade, que agora busca apoio para reconstruir e se preparar para possíveis novas adversidades.

Inundações históricas atingem escolas no Rio Grande do Sul

Mas a reinauguração foi uma festa que durou pouco: em maio de 2024, a tragédia se repetiu. O colégio está, mais uma vez, coberto pela lama das enchentes históricas que assolam o Rio Grande do Sul desde o fim de abril. ‘Agora, tudo de novo, e ainda pior. Como vai ser? Vamos reformar tudo, para vir mais água? É desumano’, afirma ao g1 Alice Lorenzon, de 28 anos, diretora da EMEI. ‘É uma tristeza, um desespero de ver tudo o que foi conquistado de forma tão sofrida se perder.’ A menos de 2 km dali, perto do encontro entre os rios Taquari e Guaporé, a EMEF Castelo Branco também tentava se recuperar das inundações de setembro. Fazia apenas duas semanas que as obras de reconstrução haviam terminado, quando novamente a água invadiu o local. ‘Quando o desastre começou, 18 alunos estavam na escola. Os mais velhos [o colégio atende crianças de até 10 anos], com lágrimas nos olhos, ajudaram a encaixotar algumas coisas. Duas meninas que moram na região foram até lá para salvar seus cadernos’, conta Ana Luísa Bettinelli, diretora da instituição. ‘A gente percebeu a dor de todos. Os pequenos, de 4 a 5 anos, sempre perguntavam se ‘era a enchente’. Desde setembro do ano passado, quando perdemos tudo, o medo passou a ser presente neles.’ 🔴‘A dor nos ensinou’, diz diretora de escola Nas inundações de 2023, ninguém esperava que os estragos fossem tão grandes. Neste mês, depois de ‘a dor nos ensinar’, como disseram os professores, todos tentaram salvar o que fosse possível antes de a água subir. Alice, diretora da EMEI Família Feliz, conta que, desta vez, ao primeiro sinal de chuva forte, correu para a escola. Mesmo no 8º mês de gestação, juntou-se aos outros funcionários para encaixotar cadeirinhas de alimentação, livros e objetos menores. ‘Em 2023, a gente até chegou a erguer algumas coisas, mas a água cobriu tudo. Perdemos ar-condicionado, mesas, cadeiras, colchões, freezer, tudo’, diz. ‘Agora, conseguimos chamar um caminhão e salvar uma parte do material e as coisinhas que compramos com rifas. Mas a pintura, a estrutura… tudo foi arrancado. Só com maquinário que vai dar para tirar todo o lodo. É uma parte nossa que foi destruída.’ Na Castelo Branco, a estratégia também foi tirar todos os itens possíveis da escola. O que sobrou de mobiliário e de objetos foi levado para o segundo piso, na esperança de que o nível da água não subisse tanto. O desastre, no entanto, foi maior do que o previsto: só o telhado não ficou submerso. ‘Perdemos armário, carteiras de madeira, datashows. Deu para salvar a impressora, pelo menos, que tínhamos perdido da outra vez’, conta Ana Luísa. 🔴’Tudo foi bem mais agressivo agora’: o medo de as crianças não voltarem ➡️Em setembro do ano passado, antes da inundação, eram 83 alunos matriculados na EMEI Família Feliz. Quando a escola foi reaberta, em fevereiro de 2024, passaram a ser apenas 52. ‘Caiu uma ponte que ajudava os pais a levarem as crianças, e ela não foi reconstruída. Fora todas as famílias que perderam suas casas e foram embora da região devido ao desastre, a escola teve que lidar com a perda de alunos. A reconstrução se tornou uma tarefa árdua, com a tecnologia sendo utilizada para agilizar o processo. Encaixotar os objetos restantes e garantir a segurança dos itens tornou-se uma prioridade, enquanto a comunidade se unia para ajudar na reconstrução. A esperança de superar mais uma tragédia inundava os corações daqueles que lutavam para reconstruir o que as enchentes haviam destruído.

Fonte: © G1 – Globo Mundo

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