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Estratégias de cartões amarelos: suspensão de cinco anos na Inglaterra antes de Paquetá

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penalidade, punição, admoestação;
Antes de Paquetá: cartões amarelos de propósito já renderam cinco anos de suspensão na Inglaterra - Foto: @ ESPN - Todos os direitos: @ ESPN

FA investiga Lucas Paquetá por quatro cartões amarelos suspeitos na Premier League.

Lucas Paquetá não é o único jogador a enfrentar uma suspensão pela Federação Brasileira (FB) por supostamente ter recebido cartões de amarelo de forma intencional. Em um caso que ocorreu em 2019, durante jogos do Campeonato Brasileiro, um atleta foi penalizado com seis jogos de suspensão por conduta antiética. Essas atitudes prejudicam não apenas o jogador, mas também a integridade do esporte.

É importante que os atletas entendam que qualquer tentativa de burlar as regras resultará em punições severas e admoestações públicas. A ética esportiva deve ser prioridade, e a FB está atenta para garantir que casos como esse sejam tratados com seriedade e transparência. As suspensões são necessárias para manter a justiça e a igualdade no futebol.

Suspensão e suas ramificações disciplinares

Seu gancho total foi de seis anos, após ter sido acusado de violar, no total, 25 regras disciplinares da FA. A suspensão chegou ao fim em março de 2024 e, do ponto de vista legal, ele está liberado para voltar a atuar. Duas dessas 25 infrações são especificamente cartões amarelos que teriam sido recebidos intencionalmente, assim como Paquetá é acusado – segundo a FA, o meia brasileiro está sob investigação no momento por até quatro advertências que teriam sido ‘forçadas’ para supostamente beneficiar apostadores.

No caso de Wood, os incidentes ocorreram em janeiro e fevereiro de 2017, em confrontos do Lincoln contra o Ipswich Town e o Burnley, respectivamente, ambos jogos da Copa da Inglaterra. No primeiro jogo, o lateral foi admoestado já no final da partida, por uma falta em um rival em um lance de jogo. Já no segundo, ele recebeu o cartão por se envolver em uma confusão com jogadores do Burnley. Na investigação e decisão pela penalidade da FA, os contextos dos cartões amarelos foram levados em consideração. De fato, ‘beneficiaram’ Wood, já que as jogadas acabaram sendo vistas como ‘normais’, qualquer outro atleta poderia acabar recebendo um cartão naquelas mesmas circunstâncias, de propósito ou não.

Assim como Paquetá, que nega ter cometido qualquer desvio-técnico às regras da FA ao receber cartões intencionalmente, Wood seguiu o mesmo caminho em sua defesa. A investigação, contudo, foi além e obteve fortes indícios de que, de fato, o lateral teve envolvimento com apostadores nas duas situações. Uma das frentes do trabalho da FA foi envolver as casas de apostas e verificar se houve um período-de-investigação considerado anormal de dinheiro depositado para que Wood fosse admoestado. Em ambos os casos, houve. Também com o auxílio das casas de apostas, foi possível chegar a apostadores que se beneficiaram dos cartões recebidos por Wood. Dois deles eram próximos do atleta, e a investigação notou também alto volume de mensagens trocadas entre eles antes das partidas em questão.

‘No dia 17 de janeiro de 2017, o senhor Wood enviou 42 mensagens de texto para Scott Worrad (um dos apostadores) antes do jogo. Isso representou quase 20% de todo o contato que eles tiveram no período investigado’, diz a investigação da FA, em referência a Lincoln x Ipswich Town. ‘No dia 18 de fevereiro de 2017, o sr. Wood mandou mensagem para seu cunhado, Sidney Dick, um total de 52 vezes entre 6:05AM e 10:26AM. O jogo aconteceu 12:30PM. O sr. Dick é amigo de William Sinclair, que fez sua aposta no cartão do sr. Wood ao meio-dia’, continua, sobre o duelo com o Burnley. Ao final da investigação, a FA entendeu que os cartões em si não afetaram os resultados finais dos jogos, o que também foi um fator importante para que Wood não fosse banido do futebol, por exemplo.

‘Concluímos que um banimento pela vida seria uma punição desproporcional. Nós não queremos tirar do sr. Wood a possibilidade de retomar sua carreira no futebol. Nós consideramos que, com todas as circunstâncias das duas acusações, essa punição seria desproporcional. Nós consideramos que um período apropriado de suspensão seria mais adequado.’

Fonte: @ ESPN

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