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Estudo da Agência Brasileira revela: violência racial causa quatro vezes mais mortes entre negros

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© Tânia Rego/Agência Brasil - Todos os direitos: @ Agencia Brasil

Desparidade em mortalidade, agressões e internações entre populações negras e brancas: disparos de armas, homens (negros, brancos), mulheres (negras, brancas); registros de óbitos, faixa etária, locais de violência; acesso igualitário a educação, saúde, justiça social e segurança pública; desigualdades estruturais em mortalidade letal, violência generalizada.

Em dez anos, a violência atingiu de forma desigual a população brasileira, com os homens negros sofrendo quatro vezes mais com violência armada do que os brancos. Essa triste realidade foi revelada por um estudo realizado pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) e pelo Instituto Çarê. A pesquisa examinou as taxas de internações e mortalidade decorrentes de agressões entre os anos de 2012 e 2022, destacando as desigualdades estruturais presentes em nossa sociedade.

As vítimas dessas violências enfrentam não apenas o risco iminente de disparos de armas de fogo, mas também são impactadas pelas desigualdades estruturais que permeiam o sistema de saúde e segurança. É crucial combater essas injustiças e promover políticas que reduzam a incidência de agressões e garantam a proteção de todos os cidadãos, independentemente de sua raça ou cor. A mortalidade e as internações causadas por atos de violência devem ser abordadas de forma urgente e eficaz para construirmos uma sociedade mais justa e segura para todos.

Desigualdades Estruturais e a Violência na População Negra

De acordo com o levantamento recente, as agressões e disparos de armas de fogo resultaram em 10.764 mortes de homens negros em vias públicas em 2022, enquanto 2.406 homens brancos enfrentaram a mesma situação. Esses números alarmantes evidenciam as desigualdades estruturais profundamente enraizadas no país.

A população negra é frequentemente vítima de violência, seja ela letal ou generalizada, levando a um maior número de internações em comparação com a população branca. Rony Coelho, pesquisador do instituto, destaca que a violência afeta de forma desproporcional homens e mulheres negros, refletindo a necessidade urgente de enfrentar essas questões.

Impacto na Mortalidade e nas Internações

No que diz respeito às mulheres, a situação não é diferente. Em 2022, foram registradas 629 mortes de mulheres negras em comparação com 207 mulheres brancas. Os óbitos entre mulheres negras chegam a ser três vezes maiores do que entre as brancas, evidenciando a vulnerabilidade enfrentada por esse grupo.

As mulheres negras estão mais expostas a diversos tipos e locais de agressão em comparação com as mulheres brancas. Os dados revelam um cenário preocupante, com um número significativamente maior de mortes de mulheres negras em vias públicas, domicílios e hospitais.

Desafios na Faixa Etária e a Necessidade de Acesso Igualitário

Na faixa etária dos 18 aos 24 anos, os jovens negros são as principais vítimas da violência, conforme apontado no estudo que abrange o período de 2010 a 2021. A disparidade racial se estende por diversas faixas etárias, diminuindo apenas a partir dos 45 anos.

Os pesquisadores enfatizam que a redução do número de vítimas da violência entre negros e brancos está intrinsecamente ligada ao acesso igualitário à educação, saúde, justiça social e segurança pública. É fundamental promover políticas que abordem as desigualdades estruturais e garantam um ambiente mais seguro e justo para toda a população.

Fonte: @ Agencia Brasil

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