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Ex-jogador Raí lidera a turma no mestrado e comanda a luta contra governos de extrema direita: saiba mais sobre sua trajetória inspiradora.
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Ídolo do São Paulo e da Seleção Brasileira, ganhador da Ligue 1 com o Paris Saint-Germain, especializou-se em políticas públicas em uma universidade francesa. Agora, desenvolve dissertação sobre importância das atividades lúdicas para a sociedade, apontando desafios e objetivos, inspirado pelo futebol.
O que é mais desafiador do que ser um líder em um mundo em constante mudança? A capacidade de inspirar e motivar as equipes é essencial para o sucesso de qualquer organização. Um líder verdadeiro não apenas guia, mas também aprende com sua equipe, construindo um ambiente de confiança e colaboração.
Além disso, um líder deve ser um especialista em suas áreas de atuação, combinando competência e habilidade para tomar decisões estratégicas. Ser um capitão de equipe requer não apenas liderança, mas também empatia e visão de futuro. Um índolo para os outros, um líder é aquele que desafia o status quo e busca constantemente a excelência.
Líder: Raí, o capitão da turma
Raí, ídolo do São Paulo e da Seleção Brasileira, compartilhou em uma entrevista exclusiva ao g1 que para ele, apresentar um trabalho para 5 pessoas ou jogar uma partida decisiva de futebol diante de 120 mil torcedores não faz diferença no nervosismo. Aos 59 anos, o ex-jogador descreveu sua trajetória acadêmica na Universidade Science Po, em Paris, onde concluiu o mestrado em políticas públicas no início de junho.
O especialista em liderança falou sobre a possibilidade de se dedicar aos estudos após se aposentar como jogador, destacando seu forte lado político e projetos sociais. Raí se tornou basicamente um ‘capitão’ da classe, demonstrando competência e habilidade em suas ações. Seu sucesso entre colegas e professores na França foi evidente, com muitas fotos e autógrafos distribuídos.
Raí desenvolveu uma pesquisa sobre a importância de universalizar o acesso da população a atividades lúdicas e criativas, enfatizando a necessidade de disponibilizar esportes, teatro e dança de forma abrangente. Ele acredita que essas atividades podem melhorar o desempenho cognitivo e físico, aprender novas formas de expressão, ocupar espaços públicos e fortalecer a democracia.
Durante o mestrado em Paris, Raí precisou ‘driblar as dificuldades’ acadêmicas, assim como fazia no futebol. Ele se tornou o ‘capitão’ da classe, adotando a mesma tática de liderança que o consagrou no esporte. Raí acredita que a liderança é um processo de sedução, conquistando a confiança das pessoas com amor e respeito, sem precisar impor-se.
Mesmo entre os colegas e professores que não eram torcedores do Paris Saint-Germain, clube em que Raí jogou de 1993 a 1998, o ex-jogador encantou a todos. Sua postura de líder e sua habilidade em driblar as adversidades acadêmicas o destacaram como um verdadeiro ídolo, tanto dentro quanto fora dos campos.
Fonte: © G1 – Globo Mundo