Exercícios Mentais Simples para Reduzir o Risco de Demência: Mantenha sua Mente Afida!

Psychologista recomenda atividades regulares diferentes para estimular o cérebro, previnir doenças cognitivas: lista de compras, caminhar, nadar, dançar, interagir com pessoas, musculação, bem-estar, fluxo sanguíneo (informações cotidianas, saúde mental).

Preservar o cérebro em plena atividade e com boa saúde é fundamental para reduzir os riscos de desenvolver demência – e atividades que incentivam a percepção visual e a orientação espacial são aliadas nessa missão. Elas estimulam o cérebro e podem contribuir para manter as capacidades cognitivas em pleno funcionamento.

É importante estar atento aos sinais de deterioração da memória e do pensamento, que podem indicar um possível início de demência. Manter a saúde mental em dia também é essencial, assim como promover a prática de atividades cotidianas que desafiem a mente e ajudem a preservar as funções cerebrais durante o envelhecimento.

Exercícios Mentais e Físicos para Prevenir a Demência

Além disso, para pessoas já diagnosticadas com demência, os treinos cognitivos podem desempenhar um papel crucial na redução da deterioração dos sintomas e na preservação da qualidade de vida. Embora não tenham a capacidade de reverter o curso da doença, esses mesmos exercícios de prevenção também podem auxiliar na maximização das habilidades cognitivas restantes e na compensação das áreas afetadas’, conforme explica Lizandra Arita, psicóloga da Clínica Mantelli.

De acordo com a especialista, manter a mente ativa e desafiá-la com exercícios mentais é uma forma eficaz de retardar e prevenir o avanço de doenças cognitivas, incluindo a demência. Alguns dos exercícios simples que podem ser realizados incluem desenhos e pinturas, quebra-cabeças, palavras cruzadas, sudoku, jogos de memória, aprender um novo idioma, tocar um instrumento musical, ler regularmente, e até mesmo dominar uma nova receita culinária.

‘Aprender algo novo, seja uma habilidade ou hobby, pode estimular positivamente o cérebro’, destaca a especialista. ‘Práticas simples de memória, como tentar recordar listas de compras ou nomes de pessoas após conhecê-las, podem fortalecer a capacidade de lembrança.’

Lizandra Arita ressalta a importância da leitura regular como um estímulo cognitivo. ‘O hábito de ler, seja livros, revistas, jornais ou artigos on-line, mantém o cérebro engajado e exposto a uma variedade de informações’, acrescenta. Além disso, a psicóloga menciona que a prática de atividades físicas regulares também está associada a benefícios cognitivos, como a redução do risco de demência.

‘Atividades como musculação, caminhar, nadar ou dançar contribuem para melhorar o fluxo sanguíneo para o cérebro, promovendo saúde mental e bem-estar’, destaca a especialista. Por fim, ela enfatiza que a interação social, participação em atividades e a manutenção de conexões significativas também podem beneficiar a saúde cognitiva, estimulando o cérebro de múltiplas maneiras.

Demência e suas Causas

Para compreender melhor a demência, é essencial reconhecer que se trata de uma condição caracterizada pela deterioração da memória, do pensamento, do comportamento e da capacidade de realizar atividades cotidianas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a demência pode estar relacionada a diversos fatores, sendo o envelhecimento um dos motivos mais comuns para o desenvolvimento da condição.

Diversas doenças podem estar associadas às causas da demência. No caso das demências irreversíveis, ou degenerativas, destacam-se condições como a Doença de Alzheimer, Demência com corpos de Lewy, Demência vascular, resultante de uma série de pequenos acidentes vasculares cerebrais (AVC), e a Demência frontotemporal, que afeta o lóbulo frontal do cérebro.

Já as demências reversíveis podem ter origem em condições como tumor cerebral, distúrbios metabólicos que afetam os níveis de substâncias vitais no organismo, entre outros. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado dessas condições são fundamentais para prevenir ou reverter essa forma de demência.

Portanto, manter atividades regulares que desafiem o cérebro, promovam o fluxo sanguíneo e estimulem a saúde mental é essencial para prevenir o desenvolvimento da demência e preservar a qualidade de vida à medida que envelhecemos. Essas práticas não só beneficiam a saúde cognitiva, mas também contribuem para o bem-estar geral e a vitalidade à medida que envelhecemos.

Fonte: @ Minha Vida