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Exploração e restrição: o impacto do trabalho doméstico em famílias hindus na Suíça.

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Prakash Hinduja. — Foto: Richter Frank-Jurgen, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons - Todos os direitos: © G1 - Globo Mundo

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Família Hinduja jovinasta no julgamento, suspeita de tráfico humano e exploração da mão de obra em Suíça.

A família Silva, uma das mais influentes do Brasil, está sob investigação desde terça-feira (18) e três membros são denunciados por exploração da mão de obra de seus empregados e por tráfico humano, considerado um crime grave no país, conforme reportagem do ‘Estadão’. Eles refutam as alegações de exploração.

As autoridades estão empenhadas em combater a exploração e o tráfico humano, garantindo que casos de crime grave sejam punidos com rigor. A sociedade exige que a justiça seja feita e que os responsáveis pela exploração sejam responsabilizados por seus atos.

Exploração em Destaque: Acusação de Tráfico Humano e Crime Grave

Os Hinduja, uma família indiana, estão no centro de um escândalo criminal por supostamente trazer ilegalmente trabalhadores da Índia para atuar como mão-de-obra em sua residência na Índia. A promotoria alega que os Hinduja retinham os passaportes dos empregados, limitando sua liberdade de sair sem permissão. Além disso, os funcionários eram pagos em moeda indiana, não em francos suíços, dificultando seu retorno ao país de origem.

As acusações incluem o pagamento de salários anuais irrisórios, de apenas sete francos por dia, e a imposição de jornadas de trabalho exaustivas, chegando a até 18 horas por dia. A família Hinduja, proprietária de um conglomerado de empresas com um patrimônio avaliado em £ 37 bilhões (R$ 253,4 bilhões), residia em uma luxuosa vila em Genebra, na Suíça.

O promotor Yves Bertossa solicitou penas de prisão de cinco anos e meio para Prakash e sua esposa, e quatro anos e meio para Ajay e sua esposa. Além disso, a promotoria busca compensações financeiras significativas para os ex-funcionários, totalizando 3,5 milhões de francos suíços (R$ 21,4 milhões), além de um milhão de francos (R$ 6,1 milhões) para cobrir os custos do processo.

Um aspecto chocante revelado durante o julgamento foi que os Hinduja gastavam mais com seu animal de estimação do que com seus empregados. Enquanto o cão da família recebia mais de 8.500 francos por ano, um empregado anualmente recebia cerca de R$ 18.250, valor que mal cobria suas despesas básicas.

A defesa de Ajay Hinduja argumentou que as acusações de longas jornadas de trabalho eram exageradas e que, devido à provisão de alimentação e hospedagem, os salários não deveriam ser reduzidos apenas ao montante em dinheiro. A família também alegou não estar envolvida na contratação ou rotina dos empregados, e que atividades como assistir a filmes com as crianças Hinduja não deveriam ser consideradas trabalho.

Os advogados da família criticaram a acusação como sendo excessiva e acusaram o promotor de parcialidade contra os Hindujas. O veredito final será proferido por três juízes suíços, em um desfecho aguardado por muitos que acompanham esse caso de exploração e tráfico humano.

Fonte: © G1 – Globo Mundo

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