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Fake news: desafios para o gerenciamento de crises no RS, revela pesquisa Atlas/CNN | CNN Brasil: 65,2% dos gaúchos afetados.
Foram ouvidas 3.920 pessoas online, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais. Foram abordados temas como disseminação de fake news, gestão da área de crise, combate à divulgação de informações e combate à divulgação de informações falsas, utilizando plataformas digitais.
Para 65,2% dos cariocas, a propagação de fake-news prejudica a administração da crise provocada pelas tempestades no Rio de Janeiro, segundo pesquisa AtlasIntel/CNN revelada na última sexta-feira (24). Enquanto 24,7% dos participantes não concordam que a disseminação de fake-news tem atrapalhado a gestão da crise no estado, conforme apontado no estudo.
É essencial combater a disseminação de notícias-falsas para garantir a transparência e a segurança da população. A propagação de informações-enganosas pode causar danos irreparáveis e comprometer a tomada de decisões corretas em momentos críticos.
Combate à disseminação de fake news sobre as enchentes no Rio Grande do Sul
Outros 10,1% dos entrevistados não conseguiram responder quando questionados sobre o tema das notícias falsas. O levantamento contou com a participação de 3.920 pessoas, que responderam às perguntas de forma online, durante o período compreendido entre os dias 14 e 21 de maio. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
A Advocacia-Geral da União (AGU) e plataformas digitais uniram forças em um acordo para combater a disseminação de fake news relacionadas ao Rio Grande do Sul. O Procurador-Geral da República (PGR) arquivou uma notícia-crime contra Pimenta e Lewandowski, que estavam sendo investigados por um inquérito sobre fake news.
Em meio às enchentes que assolam o estado, o governo gaúcho, o Ministério Público (MP) e a Polícia Civil estão empenhados em investigar desinformações que têm circulado. Notícias inverídicas, perfis falsos e golpes online têm se multiplicado nas redes sociais, dificultando o trabalho das equipes de resgate.
Na última segunda-feira (20), foi firmado o protocolo entre a AGU e as plataformas digitais, com o intuito de combater a divulgação de informações enganosas relacionadas às enchentes. O acordo visa assegurar que as informações veiculadas nas plataformas sejam precisas e confiáveis, contribuindo para a gestão da crise de forma mais eficaz.
A luta contra a disseminação de fake news e a proteção da veracidade das informações são desafios constantes em um cenário onde a manipulação da verdade pode gerar consequências graves. É fundamental que a sociedade esteja atenta e engajada no combate à propagação de notícias falsas, garantindo a integridade das informações que circulam nas plataformas digitais.
Fonte: @ CNN Brasil