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Fiocruz alerta: saúde em risco nas enchentes do RS – aumento de doenças e animais peçonhentos em destaque!
![saúde, bem-estar, bem-estar físico;](https://brhoje.com.br/wp-content/uploads/2024/06/fiocruz-alerta-saude-em-risco-nas-enchentes-do-rs-aumento-de-doencas-e-animais-peconhentos-em-destaque.webp)
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Relatório identifica preocupações com aranhas e serpentes, além de doenças como gastrointestinais, respiratórias e transmitidas por vetores, rataes e mosquitos, e por água contaminada.
Em anúncio divulgado nesta sexta-feira 14, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ressaltou a importância da saúde em situações de emergência, destacando o aumento de várias enfermidades e outros problemas alarmantes que tendem a afetar regiões atingidas por desastres naturais, como as inundações do Rio Grande do Sul.
No contexto de desastres naturais, é fundamental priorizar não apenas a saúde física, mas também o bem-estar mental e emocional da população afetada. A atenção às necessidades de saúde e bem-estar é crucial para garantir a recuperação completa das comununidades atingidas, promovendo a resiliência e a qualidade de vida a longo prazo.
Impacto das Enchentes na Saúde e Bem-Estar
A recente capa de VEJA destacou a crescente preocupação com o aumento de casos de doenças respiratórias e gastrointestinais, lesões físicas e acidentes com animais peçonhentos na região. Esses problemas de saúde, juntamente com doenças transmitidas por vetores e água contaminada, são desafios enfrentados pelas comunidades afetadas.
Com a elevação das águas, o risco de acidentes com aranhas e serpentes aumenta, assim como a propagação de doenças transmitidas por água contaminada e vetores. A dengue e a leptospirose são preocupações recorrentes, especialmente após enchentes, como apontam os pesquisadores do Observatório de Clima e Saúde da Fiocruz.
A falta de saneamento adequado e acesso a cuidados médicos adequados agravam esses problemas de saúde. A sobreposição de riscos em áreas afetadas destaca a necessidade de diagnósticos precisos e identificação de casos graves que exigem tratamento especializado.
Doenças agudas, poluição e animais peçonhentos também são questões críticas a serem abordadas. A covid-19, gripes e resfriados podem se espalhar rapidamente em abrigos lotados, enquanto doenças gastrointestinais como hepatite A e diarreia infecciosa são causadas pelo contato com água contaminada.
A presença de animais peçonhentos em áreas de risco e a quantidade de estabelecimentos poluidores na região afetada aumentam os desafios de saúde pública. A exposição a substâncias tóxicas provenientes de indústrias, terminais de transporte e obras civis pode representar um perigo adicional para a população.
Doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, juntamente com transtornos mentais, são outras preocupações destacadas. A interrupção do acesso a medicamentos e cuidados médicos pode agravar essas condições, assim como o impacto na saúde mental das pessoas afetadas pelo desastre.
Em meio a esse cenário desafiador, é fundamental priorizar a saúde, bem-estar físico e mental das comunidades afetadas, garantindo acesso a cuidados médicos e apoio psicossocial para enfrentar os desafios decorrentes das enchentes.
Fonte: @ Veja Abril