Fornecimento em Foco: Duelo entre Nike e Adidas nos Uniformes das Seleções da Euro e Copa América

Nike e Adidas fornecem uniformes para seleções em Eurocopa e Copa América por meio de parcerias estabelecidas na lei do domínio desportivo.

Nesta quinta-feira (20), a Copa América 2024 terá início com o confronto entre Argentina e Canadá, às 21h (de Brasília), no Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta. Esse evento marca o início do fornecimento de emoções e jogadas incríveis para os fãs do futebol.

Além disso, a competição sul-americana também destaca a importância do papel do fornecedor de materiais esportivos para as equipes, como Adidas e Nike, que disputam a preferência dos times. A presença dessas marcas renomadas não apenas valoriza a competição, mas também ressalta a relevância da escolha do fornecedor para as seleções participantes da Copa América 2024, assim como na Eurocopa em andamento na Alemanha.

O cenário do fornecimento de uniformes em competições de seleções

No entanto, em uma situação inversa, na Copa América, a Adidas se destaca como a principal fornecedora, com um total de 8 times parceiros, incluindo a atual campeã Argentina. Por outro lado, a Nike aparece com apenas 4 equipes, sendo o Brasil uma delas, mantendo uma relação de longa data com a empresa. É interessante observar que a companhia norte-americana recentemente conquistou um novo cliente: o Uruguai, que trocou a Puma pelo ‘Swoosh’.

A distribuição na Copa América reflete a diversidade de marcas envolvidas: Adidas com 8 seleções (Argentina, Peru, Chile, México, Venezuela, Jamaica, Colômbia e Costa Rica), Nike com 4 (Brasil, Uruguai, Canadá e Estados Unidos), Marathon com 2 (Equador e Bolívia), Puma com 1 (Paraguai) e Reebok com 1 (Panamá).

Na Eurocopa, a situação se inverte, com a Nike dominando com 9 seleções em seu portfólio. A Adidas surge com 6 equipes, enquanto a Puma tem uma presença significativa no continente europeu, fornecendo uniformes para 4 times. A distribuição na Eurocopa é a seguinte: Nike com 9 seleções (Croácia, Inglaterra, França, Holanda, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovênia e Turquia), Adidas com 6 (Bélgica, Alemanha, Hungria, Itália, Escócia e Espanha), Puma com 4 (Áustria, República Tcheca, Sérvia e Suíça), Macron com 2 (Albânia e Geórgia), Joma com 2 (Ucrânia e Romênia) e Hummel com 1 (Dinamarca).

É importante ressaltar que o domínio da Nike tende a crescer nos próximos anos, especialmente com a Alemanha encerrando uma parceria de longa data com a Adidas em favor do ‘Swoosh’. Essa mudança nos bastidores causou um verdadeiro impacto na indústria. A competição acirrada pelo fornecimento de uniformes de seleções deve continuar aquecida, de acordo com especialistas do mercado.

Artur Mahmoud, diretor de negócios da agência End to End, destaca a importância das camisas nacionais como produtos atrativos para as marcas. Ele ressalta que a abrangência internacional das seleções é um fator de grande atratividade, considerando o alcance global do futebol. Competições como a Eurocopa e a Copa América representam oportunidades significativas para as empresas expandirem suas marcas e se conectarem com diversos públicos.

No Brasil, o acordo atual com a Nike está vigente até a Copa do Mundo de 2026. Embora haja conversas em andamento para renovação, ainda não está definido se a seleção brasileira continuará com o ‘Swoosh’ após o próximo Mundial.

Fonte: @ ESPN