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Golpistas pedem até R$ 8 mil com promessa de apoio interno para inscrições no Programa Mais Médicos.

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médicos, profissionais de saúde;
© Karina Zambrana /ASCOM/MS - Todos os direitos: © Notícias ao Minuto

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O Mais Médicos é um programa governamental que ajuda a internas e fornece serviços de assessoria para atender às necessidades de saúde e propositalmente catalisar mudanças burocráticas.

Médicos têm sido alvo de golpistas que utilizam o WhatsApp para enganar profissionais que trabalham no programa Mais Médicos. Alegando ter ‘apoio interno’ de funcionários do Ministério da Saúde, o grupo solicita até R$ 8 mil dos médicos inscritos no programa que querem mudar de cidade. Os golpistas promovem abertamente os serviços, afirmando oferecer ‘assessoria’ aos médicos participantes.

Os golpistas visam ludibriar os médicos participantes do programa Mais Médicos, alegando ter conexões internas no Ministério da Saúde. A cobrança de altas quantias financeiras para supostamente auxiliar na transferência de cidade revela a má-fé desses profissionais de saúde fraudulentos. É importante que os médicos estejam atentos a esses golpes e denunciem qualquer atividade suspeita relacionada a transferências no programa.

Médicos: Programas Governamentais e Necessidades de Saúde

Procurado, o Ministério da Saúde afirmou que apenas profissionais da pasta estão autorizados a lidar com solicitações desse tipo, destacando a importância de denunciar possíveis fraudes à ouvidoria do SUS. O Mais Médicos é reconhecido como um dos programas governamentais mais emblemáticos da gestão de Dilma Rousseff (PT), tendo sido lançado em 2013, durante o primeiro mandato da ex-presidente. Em 2019, sob a administração de Jair Bolsonaro (PL), o programa foi descontinuado, sendo substituído pelo Médicos pelo Brasil. No ano passado, o Mais Médicos foi reintegrado por Lula (PT) e atualmente conta com 25,3 mil profissionais atuando em 4.571 municípios, além dos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) do Brasil.

O programa abrange tanto médicos brasileiros formados no exterior quanto profissionais estrangeiros. Os profissionais estrangeiros sem registro profissional brasileiro são denominados ‘intercambistas’ e só podem exercer a medicina no contexto do programa. De acordo com informações do Ministério da Saúde, foram recebidos 219 pedidos de transferência de médicos do programa neste ano, sendo que apenas 17% desses pedidos foram atendidos, totalizando cerca de 37 transferências. A gestão do Mais Médicos dentro do Ministério da Saúde é de responsabilidade do Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária à Saúde (DGAPS) da Secretaria de Atenção Primária (Saps).

Médicos que participam do programa frequentemente relatam dificuldades burocráticas que precisam ser solucionadas pelo Departamento. Uma dessas situações envolve Nilza Santos, médica natural de Rio Branco (AC), formada pela Universidade Amazônica de Pando, na Bolívia. Ao ingressar no Mais Médicos em 2023, foi designada para Manaus (AM). Após seis meses na nova cidade, a saúde do filho caçula de Nilza, Théo, de cinco anos com autismo severo, apresentou uma significativa piora. Nos últimos meses, Nilza tem buscado retornar ao Acre, seja para Rio Branco, Brasiléia ou Epitaciolândia, devido às necessidades de saúde de familiares, uma das razões que motivam as mudanças de cidade no âmbito do Mais Médicos.

Entretanto, o processo de transferência está parado há dois meses no Ministério da Saúde, mesmo com a carta de aceite da prefeita de Brasiléia. Nilza compartilhou suas frustrações em um grupo de médicos do programa, onde também se deparou com anúncios de golpistas. Ela descreveu a situação em e-mails e requerimentos, mas até o momento não obteve resposta. Com o processo parado, a saúde de Théo foi impactada negativamente, resultando na regressão de habilidades e aumento de episódios de agressividade.

Diante da falta de retorno do Ministério da Saúde, Nilza considera recorrer à Justiça para resolver a situação. Golpistas têm sido identificados cobrando valores elevados, chegando a exigir até R$ 8 mil por transferência, sob a fachada de ‘ajuda interna’. A situação evidencia a necessidade de mais atenção e agilidade nos processos burocráticos que envolvem os médicos participantes do Mais Médicos.

Fonte: © Notícias ao Minuto

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