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Governo Biden denuncia Golpe na Bolívia com firmeza, usando estratégia inovadora.

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© Reuters TV/Proibida Reprodução - Todos os direitos: @ Agencia Brasil

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No país andino, pouca ênfase é dada à disputas políticas, salvo na Casa Branca, onde se movimenta o Departamento de Estado com a chefia de Estado da Bolívia e direita golpista, contrariando direitos constitucionais e ordem constitucional.

A crítica do governo dos Estados Unidos (EUA) ao golpe de Estado na Bolívia na última quarta-feira (26) foi feita por autoridades do segundo escalão do governo de Joe Biden. Observadores apontam que a postura branda do governo Biden diante do golpe na Bolívia está ligada a interesses políticos no país andino.

Além disso, a comunidade internacional condenou veementemente a tentativa de golpe, ressaltando a importância da manutenção da ordem constitucional no cenário político boliviano. A subversão das instituições democráticas por meio de um golpe de Estado representa uma ameaça à estabilidade e à democracia no continente.

Golpe em Destaque: Movimentações e Condenações

Quase 29 horas após a denúncia do presidente boliviano Luis Arce sobre a tentativa de golpe do general Juan José Zúñiga, o secretário de estado adjunto de gestão e recursos do Departamento de Estados dos EUA, Richard R. Verma, expressou repúdio à ação em uma plataforma online. Os Estados Unidos condenam veementemente a movimentação ilegal de unidades militares na Bolívia, assim como qualquer tentativa de subversão da ordem constitucional, afirmou, em comunicado, o funcionário do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. Horas mais tarde, a declaração foi compartilhada por Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.

Condenamos veementemente qualquer tentativa de subverter a ordem constitucional na Bolívia. Os Estados Unidos, incluindo nossa missão na Embaixada dos EUA na Bolívia, apoiam a democracia e o povo boliviano. A manifestação por meio de funcionários do 2º escalão dos EUA difere de outros países, onde a condenação partiu do chefe de Estado ou ministros do 1º escalão, como nos casos do Brasil, Espanha, Rússia, México, Chile, Paraguai, Venezuela, Cuba, Argentina e Colômbia.

Quando golpistas invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro de 2023, o presidente Joe Biden foi um dos primeiros a condenar o ato, que contestava o resultado das eleições brasileiras. O diretor-executivo do Washington Brazil Office (WBO), Paulo Abrão, avalia que a manifestação do governo Joe Biden foi tímida e marcada pelo interesse de não fortalecer a posição da esquerda boliviana. ‘As manifestações foram mornas, desde autoridades secundárias e muito aquém dos padrões que os EUA expressam em outras situações similares. Em Washington atua uma direita boliviana muito entrosada com a burocracia do departamento de estado. E a política externa de Biden não difere com a de Trump em relação aos grupos que têm aliança na América Latina’, destacou o especialista da WBO, organização não governamental brasileira sediada nos EUA.

Para Abrão, a política exterior dos EUA sempre agiu por conveniência política. ‘Não devemos nos surpreender. Eles apoiaram o golpe de 2019 na Bolívia, inclusive via OEA [Organização dos Estados Americanos]. Os democratas [do Partido Democrata], por exemplo, têm aliança histórica com Sánchez de Losada na Bolívia, opositores ferrenhos da esquerda boliviana. Por isso eles têm dificuldades em manifestar-se assertivamente quando calculam que isso possa favorecer a esquerda boliviana. Isso se repete em outros países também’.

As relações entre Bolívia e Estados Unidos foram reduzidas em 2008, quando o então presidente Evo Morales expulsou o embaixador de Washington no país após outra tentativa de golpe. Desde então, os EUA mantêm apenas um encarregado de negócios na capital La Paz. Presidente da Bolívia denunciou tentativa de golpe – REUTERS/Claudia Morales/Proibida Reprodução Lítio Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o sociólogo Carlos Eduardo Martins avalia que

Golpe em Destaque: Relações e Posicionamentos

a manifestação do governo dos Estados Unidos em relação à movimentação golpista na Bolívia despertou debates e análises sobre a postura internacional diante de questões constitucionais. A condenação enfática dos EUA às tentativas de golpe e subversão da ordem constitucional ressalta a importância das relações diplomáticas em momentos de crise política.

O envolvimento de autoridades de segundo escalão dos EUA na manifestação contrapõe a postura de outros países, onde líderes de alto escalão se pronunciaram sobre situações semelhantes. A análise do diretor-executivo do Washington Brazil Office (WBO), Paulo Abrão, lança luz sobre as nuances políticas que permeiam as relações entre os Estados Unidos e a América Latina, especialmente no contexto boliviano.

Abrão destaca a complexidade das alianças políticas e a influência de diferentes correntes ideológicas nas decisões externas dos EUA. A história de apoio a golpes e interferências em países latino-americanos evidencia a abordagem pragmática da política externa norte-americana, que muitas vezes prioriza interesses estratégicos em detrimento de princípios democráticos.

A denúncia do presidente boliviano Luis Arce sobre a tentativa de golpe reacendeu discussões sobre a soberania e a estabilidade institucional na região. A análise do sociólogo Carlos Eduardo Martins ressalta a importância de compreender os contextos históricos e geopolíticos que moldam as relações entre os países, especialmente em momentos de crise como o atual.

A manutenção de relações diplomáticas restritas entre Bolívia e Estados Unidos desde eventos passados reflete a complexidade das dinâmicas internacionais e a necessidade de diálogo e cooperação para prevenir crises políticas. A condenação unânime às tentativas de golpe reforça o compromisso com a ordem constitucional e a defesa dos direitos democráticos em toda a região.

Fonte: @ Agencia Brasil

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