Greve encerrada: Servidores federais de educação básica e técnicos dos Institutos Federais conquistam reajuste salarial.

Profissionais aprovaram propostas do Governo Federal por 89 votos a 15, incluídos termos como Mecanismos de greve, compromisso sindical, carga horária e reestruturação remuneratória.

Depois de semanas de negociações, os funcionários da rede estadual de ensino e os colaboradores das Universidades Estaduais decidiram encerrar a greve na última sexta-feira (21). O SINDIEDUTEC (Sindicato dos Docentes das Instituições Federais de Ensino Superior) informou que, em uma votação unânime, os trabalhadores concordaram com as condições apresentadas, encerrando assim o movimento paredista que durou mais de 60 dias.

Em meio aos recentes protestos e paralisações que tomaram conta do país, o governo finalmente chegou a um acordo com os servidores públicos. O Ministro da Educação elogiou o diálogo construtivo que levou ao fim da greve, destacando a importância do entendimento mútuo para o avanço da educação no Brasil.

Greve: Decisão de Encerramento e Assinatura de Acordo

Na recente votação sobre a suspensão da greve, a maioria esmagadora de 98 votos a favor do fim, seis contra e nove abstenções marcou o desfecho do movimento. Os protestos e paralisações que marcaram o cenário educacional serão finalmente encerrados nos Institutos Federais e demais unidades de ensino técnico e tecnológico sob gestão do governo federal. O compromisso de assinatura dos termos de acordo por parte dos técnicos-administrativos sinaliza o encaminhamento para uma resolução pacífica.

A expectativa é que as assinaturas dos termos ocorram na próxima semana, após intensas negociações sindicais. A plenária que deliberou o fim da greve, iniciada em abril, foi a mais participativa na história do Sindicato, com a presença de 402 sindicalizados de 70 seções sindicais, um marco em 35 anos de existência do SINASEFE.

Entre os mecanismos acordados, destaca-se o reajuste na remuneração tanto para técnicos-administrativos quanto para docentes. A reestruturação remuneratória para as carreiras do magistério, tanto no ensino superior como no básico, técnico e tecnológico, ocorrerá em duas etapas: janeiro de 2025 e abril de 2026, com percentuais diferenciados para cada classe de docentes.

Os técnicos-administrativos também terão seus salários reajustados em duas etapas, com 9% em janeiro de 2025 e 5% em abril do ano seguinte. Além disso, o acordo prevê a revogação da portaria MEC nº983, de novembro de 2020, que impacta a carga horária e a marcação do ponto eletrônico, estabelecendo novas diretrizes para o cumprimento das atividades.

Enquanto isso, os professores das universidades federais seguem em paralisação, aguardando definições do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES) sobre o possível encerramento da greve. A busca por um acordo que atenda às demandas dos servidores e promova a qualidade da educação continua sendo o foco central dessas negociações em curso.

Fonte: © CNN Brasil