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Homicídios entre negros no Brasil: Um estudo sobre a alarmante realidade da violência letal e do racismo.

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morticínio, assassinato;
© Shutterstock - Imagem ilustrativa - Todos os direitos: © Notícias ao Minuto

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Dados de violência no Brasil, racismo e vulnerabilidade, segundo Atlas da Violência 2024 do Ipea e Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

(AGÊNCIA BRASIL) – A cada 15 minutos, um indivíduo é vítima de homicídio no Brasil, entre janeiro de 2012 e dezembro de 2022. O total de 399.999 homicídios ocorreram nesse intervalo de tempo, sendo que a maioria das vítimas são jovens e negros, um cenário alarmante que requer medidas urgentes para conter essa violência.

Em contrapartida, o índice de morticínio entre outras etnias é significativamente menor, demonstrando a desigualdade e a injustiça que assolam a sociedade brasileira. É fundamental que políticas públicas eficazes sejam implementadas para combater o assassinato e garantir a segurança de todos os cidadãos, independentemente de sua cor de pele. racismo

Racismo e Homicídio: Realidade Brasileira

Os dados alarmantes do Atlas da Violência 2024, divulgados pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, revelam uma triste realidade no país. O estudo aponta que, apesar de uma ligeira queda na taxa de homicídios de negros a partir de 2017, em 2022 essa população ainda representava 76,5% de todos os homicídios no Brasil. A taxa de homicídios entre negros era de 43,1 a cada 100 mil habitantes, enquanto para brancos, indígenas e amarelos, essa taxa era significativamente menor, com 16,1 homicídios a cada 100 mil habitantes em 2017.

A disparidade é gritante, tornando o risco de uma pessoa negra ser vítima de homicídio no Brasil 2,8 vezes maior em relação aos não negros. Essa desigualdade se reflete de forma intensa em diferentes regiões do país. Alagoas desponta como o estado com o maior risco relativo de homicídio para negros, sendo 23,7 vezes mais provável que uma pessoa negra seja vítima de violência letal em comparação a outras tonalidades de pele.

O estudo também aponta que a cor da pele e a idade são fatores determinantes para as vítimas de homicídio no Brasil. Cerca de metade dos homicídios registrados em 2022 teve como vítimas jovens entre 15 e 29 anos, totalizando uma média de 62 mortes violentas por dia nessa faixa etária. Embora tenha havido uma redução na quantidade de homicídios entre 2017 e 2019, a diminuição da violência foi desigual.

A vulnerabilidade à violência letal é agravada pelo racismo estrutural presente na sociedade. O estudo ressalta que, apesar da redução das taxas de homicídios entre jovens negros e brancos, a desigualdade se ampliou, favorecendo os jovens brancos. A escolaridade é apontada como um fator protetivo relevante contra a violência letal, mas os efeitos são distintos para jovens negros e brancos, evidenciando a incidência do racismo sobre o grupo negro em diversos aspectos.

Uma constatação preocupante do Atlas é que, pela primeira vez em 11 anos, a taxa de homicídio de indígenas se igualou à média nacional. Ao longo do período analisado, o número de homicídios contra indígenas sempre esteve acima da média nacional, demonstrando a vulnerabilidade dessas populações diante da violência.

O estudo reforça a urgência de políticas públicas eficazes para combater o homicídio, o racismo e a violência no Brasil, visando garantir a segurança e a proteção de todos os cidadãos, independentemente de sua cor ou origem étnica.

Fonte: © Notícias ao Minuto

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