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Mês de Conscientização sobre Doenças Inflamatórias Intestinais: Fique Alerta aos Primeiros Sintomas das DIIs!
![Doença inflamatória intestinal (DII), Doença de Crohn, Colite ulcerativa.](https://brhoje.com.br/wp-content/uploads/2024/05/mes-de-conscientizacao-sobre-doencas-inflamatorias-intestinais-fique-alerta-aos-primeiros-sintomas-das-diis.webp)
“Medicais: profissionais brasileiros assinam orientações de saúde sobre diagnósticos precoces e alimentação, promovendo controle inflamatório. Mês de conscientização: sociedade, sistema, desregulado imunológico, fatores genéticos e desfavoráveis, microbiota, qualidade dietária, fibras ricas, gorduras, alimentos industrializados, sedentarismo, tabagismo, estresse, infecções, sintomas extraintestinais (olhos, pele, art. e ossos, rins, fígado, pulmão, quadros graves), exames, mudanças de hábito, cirúrgias. Equipe multidisciplinar.”
Maio é o mês de destaque para as doenças inflamatórias intestinais (DIIs) em diversos países, com o dia 19 marcado como o Dia Mundial das Doenças Inflamatórias Intestinais.
A conscientização sobre a doença inflamatória intestinal (DII), que engloba condições como a Doença de Crohn e a Colite ulcerativa, é fundamental para a promoção da saúde intestinal. É importante entender os sintomas e buscar tratamento adequado para melhor qualidade de vida.
Doenças inflamatórias intestinais (DIIs): Conscientização e prevenção
Ao longo do mês dedicado à conscientização das doenças inflamatórias intestinais (DIIs), entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Coloproctologia, promovem ações para alertar sobre os sintomas dessas condições e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. As DIIs, incluindo a doença de Crohn e a colite ulcerativa, são desencadeadas por um sistema imunológico desregulado, no qual as células de defesa atacam os órgãos, especialmente o intestino grosso (cólon) e delgado.
Embora as causas das DIIs ainda não sejam totalmente compreendidas, fatores como genética, microbiota intestinal desfavorável, dieta pobre em fibras e rica em gorduras, alimentos industrializados, sedentarismo, tabagismo, estresse e infecções anteriores desempenham um papel significativo. Estima-se que cerca de 5 milhões de pessoas em todo o mundo sejam afetadas por DIIs, com uma prevalência no Brasil de até 100 casos para cada 100 mil habitantes, sendo mais comum em áreas urbanizadas, como Sudeste e Sul.
O aumento dos casos de DIIs pode estar relacionado ao estilo de vida ocidentalizado e ao perfil genético dos pacientes. Essas doenças têm apresentado um crescimento progressivo nos últimos anos. Os sintomas comuns incluem dor abdominal, diarreia crônica com sangue ou muco, perda de peso, fadiga e anemia. Além disso, cerca de 15 a 30% dos pacientes podem desenvolver sintomas extraintestinais, afetando olhos, pele, articulações, ossos, rins, fígado e pulmão.
É crucial destacar que complicações graves, como fístulas anais, obstrução ou perfuração intestinal, podem surgir se as DIIs não forem tratadas adequadamente. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar a progressão da doença e a necessidade de intervenções cirúrgicas. Os exames endoscópicos, biópsias, exames laboratoriais e de imagem são essenciais para diagnosticar as DIIs.
Embora não haja cura definitiva, o tratamento das DIIs visa controlar a inflamação, aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Uma abordagem multidisciplinar, incluindo o uso de medicamentos, exames regulares, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, cirurgias, é fundamental. A dieta desempenha um papel crucial no tratamento, sendo recomendado evitar alimentos com alto teor de açúcar, enlatados e embutidos.
A interrupção do tabagismo, a prática de atividade física e o acompanhamento médico regular são essenciais para prevenir complicações e promover o bem-estar dos pacientes com DIIs. É fundamental conscientizar a população sobre essas condições e incentivar a busca por ajuda médica ao primeiro sinal de sintomas.
Fonte: @ Veja Abril