Ministério da Saúde mobiliza apoio às regiões atingidas por enchentes no Rio Grande do Sul: Estratégias discutidas em COE-RS e em Pelotas.

Felipe Proenço reuni com gestores municipalistas de saúde de Pelotas e Rio Grande sobre COE-RS, necessidades de municípios, impactos, redes de saúde, alertas, ações importantes, aeromédicos, FN-SUS, manutenção rede saúde gaúcha, recursos reconstrução, medicamentos, insumos.

Neste domingo (26) o secretário Nacional de Atenção Primária à Saúde e coordenador do Centro de Operações de Emergências (COE-RS), Felipe Proenço, participou de uma reunião na terceira regional de saúde do estado, situada na região sul, em conjunto com representantes do Ministério da Saúde. O encontro teve como objetivo discutir estratégias de atuação frente aos desafios enfrentados pelos municípios, com destaque para Pelotas e Rio Grande, os quais foram fortemente impactados pelas enchentes.

Diante da situação crítica vivenciada, a colaboração do Ministério da Saúde se mostra essencial para a implementação de medidas eficazes e rápidas. A união de esforços entre os órgãos públicos e a comunidade local é fundamental para garantir o apoio necessário às populações afetadas, visando a recuperação e reconstrução das áreas atingidas. Nesse contexto, a atuação do COE-RS e dos gestores municipais se torna ainda mais relevante, demonstrando a importância da integração de ações em momentos de crise, onde a agilidade e a eficiência são imprescindíveis, mesmo quando a presença física não é possível, como em situações de não aplicável.

Ministério da Saúde: Envolvimento em Situações de Emergência

Durante a reunião realizada, foram minuciosamente analisados os impactos da tragédia e as necessidades dos municípios afetados. O Centro operacional de emergências (COE-RS) destacou a importância da atuação do Ministério da Saúde nesses momentos críticos. O secretário Proenço ressaltou que a presença ativa do Ministério da Saúde é crucial para entender as demandas dos gestores municipais e planejar as importantes ações a serem executadas no estado.

Uma das localidades mais impactadas foi a cidade de Pelotas. A secretária de Saúde, Roberta Paganini, mencionou que uma Unidade Básica de Saúde foi prejudicada pelas enchentes, levando à implementação de medidas preventivas para proteger a rede de saúde de possíveis impactos mais severos. O fechamento de outras UBSs e a transferência de serviços localizados em áreas de alerta foram algumas das ações adotadas.

A comunidade de pescadores Z3 foi fortemente afetada, com muitos residentes em abrigos ou desalojados. A dificuldade de acesso e as vulnerabilidades locais tornam essa comunidade um ponto crítico que exige atenção constante, conforme relatado por Roberta Paganini.

Veridiana Duarte, diretora do Pronto Socorro de Pelotas, observou um aumento significativo na procura por atendimentos na unidade, tanto para leitos de UTI quanto para os de enfermaria clínica, cirúrgica e pediátrica. O Pronto Socorro de Pelotas tornou-se referência não apenas para a região, mas para uma área mais ampla do que o previsto.

Uma das medidas implementadas na região foi o atendimento da equipe de aeromédicos da Força Nacional do SUS (FN-SUS), com base no navio da Marinha atracado em Pelotas. Essa ação foi fundamental para garantir assistência médica emergencial às áreas mais afetadas.

O Ministério da Saúde anunciou investimentos significativos para o Rio Grande do Sul, totalizando mais de R$ 202,2 milhões. Desses recursos, R$ 135,9 milhões serão destinados à reconstrução e fortalecimento da rede de saúde gaúcha, enquanto R$ 66,3 milhões serão investidos na aquisição de medicamentos e insumos essenciais.

Além disso, foram enviados ao estado uma grande quantidade de doses de vacinas, frascos de insulina, canetas de aplicação, medicamentos e insumos diversos. Essas ações demonstram o compromisso do Ministério da Saúde em apoiar a ampliação e manutenção da rede de saúde no Rio Grande do Sul, atendendo às necessidades dos municípios afetados pela tragédia.

Fonte: @ Ministério da Saúde