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Mulheres enfrentam mafiosos na região italiana do G7: As lutas femininas contra a influência da máfia e o encontro do G7.

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A juíza Maria Francesca Mariano em 20 de maio de 2024 — Foto: Alessandra Tarantino/AP A promotora Carmen Ruggiero em 22 de maio de 2024 — Foto: Alessandra Tarantino/AP A promotora Carmen Ruggiero — Foto: Alessandra Tarantino/AP - Todos os direitos: © G1 - Globo Mundo

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Líderes mundiais se reúnem em Puglia para cúpula; presença do presidente Lula e discussões sobre ciência, justiça e infiltração criminal.

No dia 1º de fevereiro, uma cabeça decepada de um bode com uma faca de açougueiro atravessada foi colocada na porta da casa da juíza Francesca Mariano, da Itália. A magistrada tem sido alvo de mafiosos que buscam intimidá-la, deixando sinais macabros como esse. A máfia tem se mostrado implacável diante das ações da corajosa juíza.

Ao enfrentar a máfia, a juíza Mariano demonstra coragem e determinação contra o terror imposto por esses criminosos. Seu poder de enfrentamento diante das ameaças revela a força da justiça em meio ao caos gerado pelos mafiosos. A luta contra o crime organizado exige bravura e firmeza, características que a juíza Francesca Mariano tem demonstrado com louvor. crime

Mafiosos: Poder, Terror, Criminoso

Nesta semana, os líderes dos países do G7 e alguns convidados (entre eles, o presidente Lula) vão participar de um encontro de cúpula justamente em Puglia. A região é a área do grupo mafioso Sacra Corona Unita (SCU), uma organização menos conhecida do que a Camorra, a Cosa Nostra ou a ‘ndrangheta, mas que também conseguiu se infiltrar em empresas e nos órgãos de governo.

Além da juíza Mariano, há outras mulheres que combatem a Sacra Corona Unita na região de Puglia, como a chefe da força tarefa antimáfia, uma promotora de Justiça e uma política local. A história da Sacra Corona Unita A Sacra Corona Unita (SCU) nasceu em uma prisão na cidade de Lecce, em 1981, para evitar que grupos criminosos de outras regiões controlassem os negócios ilícitos da cidade. O grupo mafioso pegou o nome do catolicismo e também copia alguns rituais da Igreja. Ao longo dos anos, membros da SCU passaram a misturar negócios legítimos com os crimes e, hoje, há cerca de 5.000 membros divididos em 30 clãs diferentes da entidade.

Carla Durante, a chefe da força antimáfia de Lecce, diz que o principal negócio da CSU é o tráfico de drogas, mas que também praticam extorsão e agiotagem. ‘Agora há infiltrados na administração pública’, afirma Durante. A SCU lava o dinheiro que ganha em crimes em negócios legítimos, como empresas de turismo em Puglia. Uma das formas mais eficientes de combater o crime tem sido confiscar negócios de mafiosos. A força tarefa de Durante já embargou fazendas e vinícolas que foram transformados em projetos de organizações locais. ‘Aprendemos que essa é a ferramenta mais objetiva (para combater a máfia), porque tirar ativos dos mafiosos implica tirar poder deles’, afirma Durante.

A SCU se inseriu na sociedade local e é aceita pelas pessoas. Nos últimos anos, tem evitado ações muito violentas e tem adotado formas mais sutis de intimidação. Mafioso tentou cortar o pescoço de promotora Sabrina Matrangola, uma política da região, é filha de uma mulher que foi morta em 1984 durante uma campanha contra um empreendimento imobiliário em um parque. Ela afirma que há uma aceitação da máfia na Itália e que a comunidade precisa se unir e escolher ‘o lado certo’. Matrangola é ativista do grupo Libera, que converte propriedades embargadas da máfia em projetos para as comunidades locais.

Duas semanas após uma operação em que membros do grupo mafioso foram presos, um suspeito tentou cortar o pescoço da promotora que lidera a acusação, Carmen Ruggiero. Pancrazio Carrino, uma das 22 pessoas com mandado de prisão, sinalizou que queria colaborar com a investigação. Mas quando a promotora chegou ao presídio, ele tentou cortar a jugular dela com uma faca improvisada. As mulheres que enfrentam a CSU também tentam convencer a população de como a máfia é danosa de outras formas: Mariano, a juíza, escreve peças para tentar mudar a forma como as pessoas enxergam os criminosos. ‘Temos que começar com a comunicação, que é fundamental para transmitir valores de dignidade, coragem e justiça.

Fonte: © G1 – Globo Mundo

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