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Participante de ousado sequestro é detida em central de golpes, envolvendo Marcelinho Carioca
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Eliane Lopes de Amorim foi encontrada em casa de veraneio, centro-de-golpes usado por criminosos, localizado no Condomínio-Paraíso, equipamento-comum para crimes.
Uma jovem suspeita de envolvimento no sequestro do empresário João Silva em setembro de 2024, em Belo Horizonte, foi detida em uma ação da Polícia Federal. Amanda Santos de Oliveira foi localizada em um apartamento no centro da cidade, que servia como esconderijo para a quadrilha de criminosos. O sequestro de João Silva chocou a população local e mobilizou as autoridades a agirem rapidamente para garantir a segurança da vítima.
Durante a operação, foram apreendidos celulares, armas de fogo e uma quantia em dinheiro, indicando a sofisticação da quadrilha responsável pelo sequestro. A Polícia Federal está investigando possíveis conexões da jovem detida com outros crimes cometidos pelo grupo criminoso, visando desmantelar por completo a organização criminosa que atua na região metropolitana de Belo Horizonte.
Sequestro no Condomínio Paraíso de Igaratá
Segundo as autoridades, Eliane tentou escapar com uma parte do grupo e sofreu duas costelas fraturadas ao cair de um precipício. Ela estava em liberdade desde o início do ano. A defesa não foi encontrada pela imprensa. A ação foi realizada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), que deteve todos os 12 participantes do esquema.
A tentativa de fuga foi malsucedida devido à inclinação acentuada e à vegetação densa nos arredores da casa-de-veraneio. A gangue começou a ser vigiada devido às atividades suspeitas no Condomínio Paraíso de Igaratá. A investigação revelou que pelo menos dez pessoas frequentavam a propriedade, utilizando muitos laptops e fones de ouvido com microfones, equipamento comum em centrais de atendimento ao cliente.
No local, os agentes encontraram uma planilha com dados sobre as vítimas. Uma delas perdeu R$ 49 mil para os golpistas. Segundo o Deic, os criminosos simulavam uma central bancária e entravam em contato com clientes alertando sobre uma suposta falha de segurança. Em seguida, forneciam uma série de instruções para transferir aos golpistas o controle dos aplicativos bancários e de mensagens das vítimas.
Durante a operação, foram apreendidos 12 laptops, 18 celulares, três veículos e uma antena para acesso à internet via satélite. O grupo será acusado de associação criminosa e furto qualificado. Os suspeitos que tentaram escapar também enfrentarão acusações por desobediência.
Fonte: © Notícias ao Minuto