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PM que celebra mortes: Investigação revela crimes em Paraisópolis.

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assassinato, homicídio, assassinatos;
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Gabriel Luís de Oliveira, acusado de nove mortes em baile funk em 2019, relatou fumar charuto e beber cerveja após tumulto com moradores-favela, perseguição por patrulheiros e falta de comunicação com o corpo.

NO RIO DE JANEIRO, RJ (AGÊNCIA BRASIL) – O soldado da Polícia Civil do Rio de Janeiro que mencionou a um influenciador digital estrangeiro que celebra mortes em confrontos com charuto e cerveja está entre os 10 policiais suspeitos de envolvimento no assassinato de sete pessoas em uma festa clandestina em Copacabana, em julho de 2020. A divulgação do diálogo feita pela Agência Brasil gerou repercussão na instituição.

Em outro caso, um tenente da Polícia Federal foi acusado de homicídio em um incidente durante uma operação antidrogas na fronteira com o Paraguai, que resultou em vários assassinatos. A notícia do ocorrido foi divulgada pelo Jornal Nacional e chocou a população local.

Investigação sobre a morte em Paraisópolis

A reportagem buscou contato com a defesa de Oliveira, sem sucesso – ele mudou de advogado. O sargento Gabriel Luís de Oliveira dirigia o primeiro veículo tático a chegar à favela de Paraisópolis, em apoio à perseguição a duas motos cujos ocupantes haviam atirado contra outros policiais, desencadeando o tumulto que resultou em nove mortes e 12 feridos, a maioria deles pisoteada. Segundo a versão oficial, os PMs foram atacados por participantes do baile com garrafas e pedras, o que teria levado ao uso de armas menos letais, como bombas de efeito moral e balas de borracha. Os policiais solicitaram apoio para sair do local e conseguiram escapar ilesos. Após o tumulto, perceberam os feridos em uma viela e foram prestar socorro.

Na denúncia aceita pela Justiça, o Ministério Público alega que Oliveira teria descido do veículo ‘com o cassetete em mãos e começou a agredir quem tentava escapar do tumulto naquela esquina’. A denúncia descreve a ação dos policiais como uma tentativa de causar tumulto, pânico e sofrimento, demonstrando poder e prepotência contra a população presente no evento cultural. Oliveira e os outros policiais envolvidos foram afastados por determinação do então governador João Doria. Promovido a sargento, Oliveira foi transferido para a zona norte no ano passado, onde passou a integrar uma nova equipe da Força Tática.

Durante uma entrevista com o criador de conteúdo Gen Kimura sobre a rotina da corporação, Oliveira mencionou que a morte de criminosos era celebrada com charutos e cerveja. Após a repercussão negativa, essa parte da entrevista foi removida do material disponível no canal. O episódio gerou uma crise devido às declarações consideradas desastrosas de Oliveira e a uma possível falha de comunicação na PM. Um capitão autorizou a gravação com o youtuber sem informar os superiores hierárquicos, sendo um dos PMs afastados em decorrência do incidente.

A SSP afirmou que o comando da PM está investigando todas as movimentações relacionadas ao policial, com a Corregedoria encarregada das investigações. A região da zona norte é liderada pelo coronel Cleotheos Sabino de Souza Filho, que assumiu o cargo após os acontecimentos em Paraisópolis.

Fonte: © Notícias ao Minuto

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