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Por que as doenças infecciosas persistem como ameaça durante épocas de enchentes?
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Orientações médicas e textos de saúde assinados por profissionais do Brasil orientam para vacinação, manutenção de condições sanitárias e vigilância constante para controle e prevenção de doenças causadas por doenças infecciosas, especialmente pelas transmissões pela água contaminada e pelo mosquito Aedes aegypti, mediadas por medidas preventivas.
As inundações em São Paulo têm gerado graves questões de saúde coletiva, com o aparecimento e a intensificação de diversas doenças infecciosas. Uma das mais alarmantes é a dengue, que já registrou 500 casos confirmados e 20 óbitos na região. Trata-se de uma doença infecciosa, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e que pode ser fatal se não tratada adequadamente.
Além disso, é fundamental estar atento a outras doenças contagiosas que podem surgir em situações de calamidade, como a febre amarela e a malária. A prevenção e o controle dessas doenças infectadas são essenciais para proteger a população e evitar um aumento no número de casos.
Importância das Medidas Preventivas em Doenças Infecciosas
Doenças infecciosas são um tema crucial no cenário de saúde pública, exigindo atenção constante para prevenção e controle. É fundamental considerar o histórico epidemiológico e a exposição do paciente ao avaliar possíveis infecções, mesmo diante da disponibilidade de exames específicos para diagnóstico.
No contexto de emergências, como enchentes, a atenção deve se voltar para a água contaminada e a lama, ambas com potencial infectante. Relatórios epidemiológicos destacam a relação direta entre casos de leptospirose e a exposição a esses elementos, evidenciando a importância de medidas preventivas.
A leptospirose, causada pela bactéria leptospira spp, sobrevive por meses no ambiente, reforçando a necessidade de vigilância e ação rápida. O diagnóstico laboratorial é essencial, com a coleta de sangue para identificação da presença da bactéria, uma vez que ainda não há vacina disponível para a doença.
Além da leptospirose, outras doenças infecciosas como dengue, gripe, diarreia infecciosa, sarna, piolho e zoonoses demandam atenção. A vacinação e a adoção de medidas preventivas são pilares no combate a essas enfermidades, especialmente em períodos críticos.
A vacinação contra a influenza e a conscientização sobre doenças respiratórias, incluindo a covid-19, são essenciais para evitar surtos em locais de aglomeração, como abrigos. A proteção contra hepatite A e a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti são medidas preventivas vitais.
Durante situações de emergência, como enchentes, a proliferação de doenças transmitidas por vetores aumenta, exigindo ações imediatas de controle. A atenção à higiene pessoal, acesso à água potável, saneamento básico e vigilância sanitária são fundamentais para prevenir surtos.
O tratamento adequado das doenças infecciosas, aliado à vacinação e ações de controle de vetores, desempenha papel crucial na redução da transmissão e na proteção da população. A saúde pública deve ser priorizada, com esforços coordenados para enfrentar as enfermidades mais comuns em situações de emergência.
Fonte: @ Veja Abril