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Reajuste nos planos de saúde individuais: desafios para as empresas e impacto nas ações da Hapvida (HAPV3)
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Aumento de 6,91% divulgado ontem foi abaixo das projeções, pressão e ambiente inflacionário são fatores comprometedores.
O ajuste nos planos de saúde individuais divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) veio abaixo das expectativas e promete ser mais um fator de pressão no já desafiador cenário de negócios para as empresas, conforme apontam os especialistas do BTG Pactual.
Segundo os analistas Samuel Alves e Yan Cesquim, o aumento de 6,91% revelado na terça-feira (4) ficou aquém das projeções de 7,4%, impactando diretamente as empresas do setor de saúde.
Para as empresas nacionais do setor de saúde, o reajuste nos planos individuais representa mais um desafio a ser enfrentado, conforme destacam os especialistas do BTG Pactual. O aumento de 6,91% divulgado pela ANS na terça-feira (4) se mostrou menor do que o esperado, impactando diretamente as estratégias de negócios das empresas do setor.
Desaceleração nos reajustes pressiona empresas do setor de saúde
É o segundo ano consecutivo de desaceleração nos reajustes. A Hapvida é a operadora com maior exposição a planos de saúde individuais, representando 18% de sua base de beneficiários e 25% das receitas. Empresas nacionais como SulAmérica e Bradesco Saúde não possuem grande exposição. Com isso, as ações das empresas cediam 1,23%, atingindo R$ 4,01 às 12h30, entre as maiores quedas dentro do Ibovespa, enquanto o mercado avalia o efeito nos negócios das empresas do reajuste nos planos de saúde individuais.
Ambiente desafiador para empresas de saúde em 2024
A situação permanece desafiadora para o setor de saúde em 2024, com desafios no recebimento de dinheiro e piora na dinâmica de capital de giro. As empresas enfrentam pressão para se adaptar a esse ambiente em constante mudança, com projeções indicando que a situação só deve melhorar nos próximos 12 a 15 meses.
Exposição das empresas nacionais no setor de saúde
Grandes empresas nacionais, como as mencionadas, estão sob a pressão de lidar com a exposição aos planos de saúde individuais. Enquanto algumas empresas têm uma grande fatia de suas receitas provenientes desse segmento, outras buscam diversificar suas fontes de receita para reduzir a exposição a possíveis impactos negativos.
Receitas e projeções para o setor de saúde
As empresas do setor de saúde estão atentas às projeções futuras e à evolução de suas receitas. A análise cuidadosa das projeções de mercado e das tendências do setor é essencial para garantir a sustentabilidade e o crescimento das empresas no longo prazo. A exposição das empresas a diferentes fontes de receita é fundamental para mitigar os riscos e manter a estabilidade financeira em um ambiente volátil.
Fonte: @ Valor Invest Globo