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Receitas em destaque: Descubra o faturamento de cada clube em 2024
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Arrecadação total da Série A: R$ 1,51 bilhão em 2023, movimentos importantes tecnologia da informação e estabilidade global em contratos de direitos.
Publicidade Durante a crise de saúde provocada pela Covid-19, muitos clubes de futebol enfrentaram uma queda significativa nas receitas devido à interrupção dos campeonatos e à ausência de torcedores nos estádios. No entanto, com a retomada gradual das competições e o retorno do público, as receitas começaram a se recuperar, alcançando níveis semelhantes aos de antes da pandemia.
Com o aumento do interesse dos fãs e o movimento de retorno aos estádios, os clubes puderam experimentar um ganho significativo em suas receitas, o que contribuiu para a estabilidade financeira do setor esportivo. Essa retomada mostra a importância do apoio dos torcedores para o sustento dos clubes e para o aumento das receitas no cenário pós-pandemia.
Receitas em Movimento: Tendências e Oportunidades
Mais que a recuperação natural, no entanto, os torcedores parecem estar mais engajados com o futebol. Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos. É isso que conclui o Relatório Convocados, elaborado pela Consultoria Convocados em parceria com a Galapagos Capital e a Outfield.
De 2022 para 2023, o valor somado de bilheteria e programas de sócio-torcedor saltaram de R$ 1,05 bilhão para R$ 1,51 bilhão no acumulado dos clubes da série A, representando um aumento de 44%. Essa é a maior variação dentro das fontes de receitas dos clubes de futebol, o que levou a somatória de bilheteria e programas de sócio-torcedor a 17% do total arrecadado em 2023, aproximando-se da linha das entradas comerciais (20%) e de negociações de atletas (18%).
Acompanhado do crescimento das receitas comerciais, esse é um ótimo sinal para as agremiações, acostumadas a tratar os direitos de transmissão como uma bala de prata para as receitas. Estes movimentos são importantes na diversificação de receitas e redução da dependência dos direitos de transmissão, que permitem aos clubes trabalharem a gestão do risco no longo prazo, dada a tendência de redução no valor dos direitos, aponta o relatório.
Há uma tendência global de estabilização ou baixo crescimento nos valores de contratos de direitos de transmissão, avalia o relatório. A Ligue 1 francesa, por exemplo, não conseguiu renovar seu contrato para o ciclo 2024 e 2025 e sofre para encontrar um pagador. Na Série A da Itália, houve renovação abaixo do valor do último contrato – embora haja uma cláusula de divisão de rendas caso as assinaturas ultrapassem um valor estabelecido.
A melhora nos indicadores leva à conclusão de que houve um aumento de interesse do torcedor pelo futebol, ‘pois o estádio é o palco de relacionamento com o clube e os atletas’. Consequentemente, essa tendência positiva de engajamento do torcedor se reflete em aumentos relevantes nas receitas com Bilheteria e Sócio Torcedor que cresceram 25% e 72%, respectivamente, em comparação a 2022.
Desagregados, o programa de sócio torcedor levou R$ 705 milhões aos bolsos dos clubes, enquanto a bilheteria se reverteu em R$ 806 milhões. Ainda há, no entanto, uma capacidade não utilizada na ocupação dos estádios que representa um potencial de mais R$ 500 milhões para os clubes brasileiros, segundo Lucas de Paula, sócio fundador da consultoria Outfield.
Quanto cada clube arrecadou com bilheteria e sócio-torcedor? As principais arrecadações de clubes brasileiros ficaram, na ordem, com Flamengo, Corinthians, São Paulo e Palmeiras. Com maior eficiência operacional no B2C, Palmeiras, Flamengo e Corinthians lideram o quadrante de maiores ocupações e maiores tickets médio. Isso se explica não somente pelo bom desempenho nas competições que disputam, mas também pela boa experiência oferecida em seus estádios, todos equipamentos novos ou reformados.
Fonte: @ Info Money