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Reforma do Código Civil: Transformando o Brasil para o Futuro.
Ela precisa ser debatida com tempo e profundidade, sem pressa, e muito antes de ser submetida ao Congresso Nacional. Senado pode seguir dois caminhos: discussão rápida ou estímulo a um debate profundo sobre contratos, paritários, limitações de decisões e liberdade de estipulação.
Na semana passada, um estudo da Genial/Quaest revelou dados interessantes sobre a opinião dos deputados federais em relação à reforma do Supremo Tribunal Federal.
Os resultados indicam que a maioria dos parlamentares está favorável a uma possível mudança no funcionamento do STF, refletindo a necessidade de uma reforma mais ampla no sistema judiciário brasileiro. contratos
Reforma na Disciplina de Contratos no Brasil
A discussão sobre a reforma na disciplina de contratos no Brasil tem ganhado destaque nos debates parlamentares. A necessidade de mudança é evidente, considerando a complexidade e os impactos das decisões monocráticas do Supremo Tribunal. A limitação dessas decisões é amplamente apoiada, visando garantir a estabilidade jurídica e a previsibilidade necessárias para a atividade privada.
A proposta de revisão da disciplina dos contratos no país busca ampliar a liberdade de estipulação entre as partes envolvidas, reduzindo a intervenção judicial. No entanto, a reforma não se restringe a questões pontuais, mas sim abrange mudanças profundas com potencial impacto na sociedade brasileira como um todo.
Um dos pontos centrais em discussão é a questão dos contratos paritários, termo que surge no atual Código Civil e que tem sido objeto de análise e debate. A presunção de paridade e simetria nos contratos, salvo justificativas específicas, visa garantir o respeito aos termos acordados entre as partes, limitando intervenções externas.
A proposta de reforma busca fortalecer a autonomia das partes contratantes, valorizando a vontade expressa nos acordos firmados. No entanto, é fundamental analisar com cautela os impactos e as possíveis consequências da implementação de um novo regime contratual paritário, que se soma aos regimes já existentes no ordenamento jurídico brasileiro.
Diante da complexidade e da amplitude das mudanças propostas, é essencial promover um debate amplo e aprofundado, considerando os diferentes interesses envolvidos. A busca por uma reforma eficaz na disciplina de contratos no Brasil requer um equilíbrio entre a segurança jurídica e a flexibilidade necessária para as relações comerciais e civis no país.
Fonte: @ Valor Invest Globo