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Dinheiro

Risco em destaque: Ibovespa volta aos 121 mil pontos e revela as reações do mercado às mudanças

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sobe desce — Foto: Getty Images - Todos os direitos: @ Valor Invest Globo

Saldo do Dia: Alto da bolsa flerta com regra da renda variável: cedo ou tarde, um ativo cai e logo se valoriza. Investidores corrigem reações exageradas e elevam índice. Renda e impaciência impulsionam alta.

Hoje o Ibovespa subiu por pura sorte. Momentos de risco têm sido escassos para o índice, mas não faltam justificativas. De fato, a valorização desta quarta-feira (12) está ligada a uma regra incontestável do mercado de ações: se desceu, em algum momento vai subir. Chegou a hora do índice escapar do perigo – mesmo que seja por um breve instante.

  • Isso porque o risco está sempre presente.

    Em contrapartida, é importante lembrar que investir em ações envolve um certo risco financeiro. É preciso estar preparado para lidar com possíveis perdas e oscilações do mercado. Por isso, é fundamental diversificar a carteira de investimentos e estar atento aos sinais de perigo que possam surgir. Afinal, a volatilidade faz parte do jogo.

    • Estar ciente do risco é essencial para tomar decisões conscientes.

      Risco Financeiro: Ibovespa e a Volatilidade do Mercado

      O Ibovespa apresentava um declínio de 10% no acumulado do ano até a última terça-feira. No entanto, nesta terça, conseguiu diminuir as perdas de 2024 para 9,35%, encerrando o dia em 121.635 pontos após uma modesta alta de 0,73% durante a sessão. No contexto mensal, o índice ainda registra uma queda de 0,38%.

      O que desencadeou essa oscilação? De forma resumida, à primeira vista, não haveria justificativa para a valorização do Ibovespa hoje, exceto pelo fato de que o índice vinha enfrentando uma sequência de perdas há algum tempo. Nos últimos 20 pregões, a bolsa experimentou quedas em 15 deles, perdendo o nível dos 128 mil pontos desde 14 de maio e agora lutando para se manter acima dos 120 mil pontos.

      No fechamento de ontem, o índice estava em 120.759 pontos, o menor patamar dos últimos sete meses. Portanto, o que ocorreu hoje na bolsa foi o conhecido ‘ajuste’, uma explicação que parece ser utilizada quando não há razões aparentes para um movimento, embora, de fato, existam motivos.

      Esses motivos não estão tão distantes. Na última sexta-feira, os investidores reagiram apenas às notícias, sendo que um suposto ‘ruído de comunicação’ em uma reunião privada entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e agentes do mercado gerou pânico entre os investidores. As preocupações em relação ao compromisso do governo federal com a meta fiscal de longo prazo resultaram em um aumento nas taxas de Depósito Interfinanceiro (DI).

      No último momento do pregão, a curva de futuros dos juros se elevou, quase indicando um cenário de alta para a Selic ainda este ano. A perspectiva de um cenário fiscal mais desafiador no Brasil fez com que os negociantes ampliassem as expectativas de instabilidade no mercado a curto prazo. A taxa DI para o curto prazo continuou subindo, atingindo 11% em junho de 2025, o que representa um aumento de 0,5 ponto percentual em um ano.

      Neste novo dia, as taxas foram ajustadas para baixo em grande parte da curva a termo, refletindo a revisão na curva dos títulos do Tesouro americano (Treasury), que também indicava um cenário de menor risco. Além disso, o mercado começou a aceitar a narrativa do governo de que o ocorrido na sexta-feira não foi tão grave como parecia.

      A correção é algo habitual no mercado financeiro, uma vez que os investidores tendem a reagir de forma exagerada, e o ‘ajuste’ subsequente é a correção dessas reações. Essa dinâmica não é exclusiva do Brasil, sendo comum a operadores de risco em todo o mundo. Embora estejam dispostos a lidar com maior volatilidade, nenhum deles deseja enfrentar perdas significativas.

      Para os investidores, uma notícia negativa no mercado é como um tubarão branco no oceano aberto, exigindo uma reação imediata para se proteger ou se retirar. No entanto, à medida que a situação se desenrola, esse ‘tubarão’ pode se revelar inofensivo, levando a uma mudança de perspectiva e a um retorno à normalidade.

      É importante ressaltar que os investidores brasileiros não demonstraram um otimismo exacerbado em relação ao dia anterior. Não houve nenhum fator novo que pudesse justificar essa mudança de humor; eles simplesmente estão menos pessimistas, o que naturalmente aumenta o apetite por risco. Por isso, mesmo com a queda de 0,15% nas ações da Vale, o principal ativo do Ibovespa hoje, representando 13,5% do índice, a volatilidade e o risco continuam sendo elementos essenciais a serem monitorados no mercado financeiro.

      Fonte: @ Valor Invest Globo

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