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Tecnologia

Robôs com ‘pele viva’: a revolução dos androides humanóides japoneses.

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humanóides, protótipos, pele, real
BBC - Tendo como inspiração os ligamentos da pele humana, os cientistas fizeram um protótipo de robô que é capaz de sorrir — Foto: BBC - ©2024 TAKEUCHI ET AL. CC-BY-ND BBC Os cientistas dizem que o novo método pode funcionar em superfícies complexas, curvas e até mesmo móveis — Foto: BBC - ©2024 TAKEUCHI ET AL. CC-BY-ND - Todos os direitos: © G1 - Tecnologia

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Cientistas criaram “pele viva” para robôs, com estruturas humanas, tecidos, células vivas, colágeno e elastina, para obter expressões faciais mais realistas.

Pesquisadores brasileiros inovaram ao desenvolver uma técnica para aplicar ‘pele artificial’ nos corpos dos robôs, visando aprimorar suas interações com os humanos. A técnica foi inspirada na textura da pele humana, e o resultado surpreendeu a equipe da Universidade de São Paulo. Os robôs agora podem exibir expressões faciais mais naturais, aproximando-se cada vez mais da interação humana.

Além disso, os protótipos de humanóides com essa nova tecnologia de ‘pele viva’ estão impressionando os especialistas em robótica de todo o mundo. A capacidade dos robôs de demonstrar emoções de forma mais realista está revolucionando a forma como interagimos com a tecnologia. A combinação de avanços em inteligência artificial e na textura da pele está aproximando os robôs do mundo real de uma maneira nunca vista antes.

Avanços na Integração de Pele Artificial em Robôs Humanóides

Os avanços na tecnologia robótica estão abrindo novas possibilidades fascinantes, especialmente no campo da integração de pele artificial em robôs humanóides. Os pesquisadores estão cada vez mais próximos de criar protótipos realistas de robôs com pele que imita de perto a pele humana. Esta pele artificial, feita em laboratório a partir de células vivas, não só é macia como a pele real, mas também possui a capacidade única de se autorregenerar se for cortada.

No entanto, a tarefa de aderir essa pele artificial aos robôs tem sido desafiadora. Tentativas anteriores de fixá-la ao rosto dos robôs revelaram-se complicadas, com miniganchos causando danos à pele conforme o robô se movia. A solução veio através de um método inovador: perfurações em forma de V foram feitas no robô, seguidas pela aplicação de um gel contendo colágeno e, por fim, uma camada de pele artificial.

Ao imitar as estruturas dos ligamentos da pele humana e utilizando perfurações em forma de V em materiais sólidos, os pesquisadores encontraram uma maneira eficaz de aderir a pele artificial a estruturas complexas dos robôs. O gel preenche os buracos e fixa a pele ao rosto do robô, permitindo movimentos sem rasgar ou descamar.

Esses avanços promissores foram destacados em um estudo liderado por Shoji Takeuchi e publicado na revista científica Cell Reports Physical Science. Embora ainda haja um longo caminho a percorrer antes que essa tecnologia se torne parte do nosso cotidiano, os pesquisadores estão otimistas com o potencial futuro.

Além de sua aplicação em robôs, essa pesquisa também pode ter impacto em estudos sobre envelhecimento da pele, cosméticos e procedimentos cirúrgicos, como a cirurgia plástica. A integração bem-sucedida de pele artificial em robôs não apenas impulsiona a robótica, mas também abre novas possibilidades para a interação entre humanos e máquinas no futuro.

Fonte: © G1 – Tecnologia

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