Título ajustado: Bolsas em alta: cesta de ações do Brasil em NY resiste ao mau humor externo

Desempenho puxado pela alta dos ADRs da Petrobras e Índice MSCI, com contribuições da cesta de ações da Vale e EVZ, EDPRS e AD.

Com as bolsas fechadas no Brasil devido ao feriado de Corpus Christi nesta quinta (30), o Ishares MSCI Brazil ETF (EWZ), principal fundo de índice (ETF) do mercado brasileiro em Nova York, registra pequenas variações neste início de pregão. Por volta das 12h10 (Brasília), o índice apresentava alta de 0,47%, com a cotação em US$ 30,02.

No cenário internacional, as empresas estão atentas às movimentações do mercado para tomarem decisões estratégicas. O Ishares MSCI Brazil ETF (EWZ) é uma opção para investidores interessados em exposição ao mercado brasileiro, especialmente em empresas como PETR3. A diversificação proporcionada por esse fundo pode ser uma alternativa interessante para quem busca ampliar sua carteira de investimentos.

Bolsas: Acompanhamento do Índice MSCI e Desempenho das Empresas

O ativo segue de perto o índice MSCI Brazil, que é uma cesta de ações composta pelas 49 maiores empresas brasileiras listadas na B3. O ETF mantém sua trajetória de ganhos, mesmo diante do clima negativo que afeta as bolsas americanas hoje. Enquanto isso, os fundos vinculados ao índice MSCI Emerging Markets, que reúne empresas médias e grandes de 24 mercados emergentes, registram uma queda de 0,40%, sendo negociados a US$ 42,15.

Entre as empresas de peso no índice, destaca-se o bom desempenho do EWZ, impulsionado pelo avanço dos recibos de ações (ADRs) da Petrobras, que sobem 1,92% e atingem US$ 15,42. Por outro lado, a Vale contribui para conter os ganhos. Em um dia em que o preço do minério de ferro cai 2,37% para 865 yuan (US$ 119,32) por tonelada na bolsa de Dalian, na China, os ADRs da mineradora registram uma queda de 0,12%, chegando a US$ 12,12.

Enquanto isso, as bolsas de Nova York operam em território negativo, estendendo a tendência de baixa de ontem, apesar dos indicadores econômicos e dos dados de pedidos de seguro-desemprego divulgados hoje mostrarem uma ligeira melhora em relação às expectativas. Ainda assim, a preocupação predominante entre os investidores hoje está relacionada ao possível ‘arrefecimento’ da economia dos Estados Unidos a um ritmo mais acelerado do que o previsto.

Nesse contexto, para o mercado de ações brasileiro, o fator mais relevante no momento é a perspectiva concreta de redução das taxas de juros nos EUA, o que abre espaço para cortes na Selic aqui, em contrapartida a uma eventual desaceleração da economia americana. Apesar de os EUA serem um dos principais parceiros comerciais do Brasil, o ritmo mais lento de crescimento da economia americana ainda não representa uma ameaça significativa para o fluxo de exportações do país.

Fonte: @ Valor Invest Globo