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Atleta da Seleção Brasileira de Taekwondo enfrenta o preconceito racial em estação de trem: o relato de Gabriel Campolina Santos.
Jovem conversava com amiga em estação de trem em São Caetano do Sul quando sofreu chacina motivada por preconceito racial e termos discriminação, racial, homem negro, taekwondo, criou dicionário.
Em uma estação de trem em São Caetano do Sul, Gabriel Campolina Santos, também conhecido como ‘Mussun’ no taekwondo, foi vítima de racismo. Enquanto conversava com uma amiga, o jovem foi surpreendido por um ataque do agressor, que o agrediu por estar abraçado a uma mulher branca, sendo ele um homem negro. A cena chocante evidenciou mais um triste episódio de racismo que persiste em nossa sociedade.
A discriminação e o ódio revelados nesse ato são reflexos de uma profunda intolerância que ainda permeia as relações sociais. É fundamental combater ativamente o racismo e qualquer forma de preconceito para construirmos uma sociedade mais justa e igualitária. A violência sofrida por Gabriel Campolina Santos é um lembrete da urgência em promover a diversidade e o respeito mútuo em nosso cotidiano.
Racismo no Esporte: Atleta de Taekwondo Sofre Aggressão e Comentários Preconceituosos
O atleta, que é faixa preta em taekwondo e membro da Confederação Brasileira do esporte, a CBTKD, passou por uma situação de discriminação racial chocante. Durante um evento esportivo, além de receber uma voadora, o agressor, identificado como Matheus Cerqueira Santana, também agrediu fisicamente o atleta, puxando seu cabelo. Em meio à violência, o lutador Gabriel reagiu com uma joelhada, desencadeando uma série de comentários racistas por parte do agressor.
Segundo o relato de Gabriel ao colunista Demétrio Vecchioli da UOL, Matheus proferiu palavras de ódio e intolerância, dizendo: ‘Você é preto e estava abraçado com uma pessoa branca’. Mesmo após ser contido por algumas testemunhas, o agressor continuou com suas ofensas racistas, chegando a dizer ao lutador: ‘Olha a palma da sua mão, você sabe o que você é’.
Apesar de ser a vítima da agressão, o atleta admitiu ter sentido medo das consequências de sua reação. Em nota oficial, a confederação à qual Gabriel pertence lamentou o ocorrido e expressou solidariedade ao lutador, reafirmando seu compromisso em combater ativamente o racismo e todas as formas de discriminação.
É fundamental que todos se unam na luta por uma sociedade mais justa e inclusiva, onde o preconceito e a discriminação não tenham lugar. A intolerância e o ódio não podem ser tolerados em nenhum ambiente, especialmente no contexto esportivo, que deveria ser espaço de respeito e igualdade para todos os envolvidos.
Fonte: © Revista Quem