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Divulgação: Oito funcionários de ONG testemunharam vazamento de informações privilegiadas no Brasil e divulgação de dados sensíveis sobre Venezuela.
O ex-procurador Deltan Dallagnol pediu que a Transparência Internacional custeasse sua alimentação e hospedagem.
O ex-promotor da República e deputado cassado Deltan Dallagnol (Novo) solicitou que a organização não governamental Transparência Internacional financiasse a alimentação e a estadia de promotores venezuelanos no Brasil em 2007, visando a divulgação da importância da cooperação entre países.
A divulgação desse apoio financeiro foi fundamental para fortalecer os laços entre os profissionais da justiça de ambos os países, promovendo assim uma maior integração e troca de experiências ;. A ação de Dallagnol evidenciou seu comprometimento com a transparência e a colaboração internacional, contribuindo para o fortalecimento das relações diplomáticas.
Discussão sobre Divulgação de Patrocínio para Hospedagem e Alimentação de Promotores Venezuelanos
Deltan, procurador da ‘vaza jato’, solicitou que a TI custeasse a estadia de promotores venezuelanos no Brasil. A revelação veio à tona nos documentos apreendidos pela operação Spoofing, desencadeando o escândalo da divulgação de informações do consórcio de Curitiba. Segundo o portal Metrópoles, em uma troca de mensagens com Bruno Brandão, diretor da TI, Deltan pediu sigilo e discutiu a possibilidade de a ONG arcar com parte dos custos da vinda dos promotores venezuelanos ao país.
Novos Desdobramentos da Divulgação de Patrocínio para Hospedagem e Alimentação
No dia 28 de agosto de 2017, Deltan questionou a Bruno sobre a viabilidade de a TI custear a hospedagem e alimentação dos promotores venezuelanos durante uma semana no Brasil, mantendo a confidencialidade da ação. A intenção era que esses promotores colaborassem nas investigações sobre corrupção na Venezuela envolvendo empresas brasileiras. A relação entre os lavajatistas e a TI era evidente, conforme mensagens trocadas em outubro do mesmo ano.
Cooperação entre Promotores Brasileiros e Venezuelanos
A iniciativa de trazer membros do Ministério Público venezuelano ao Brasil para colaborar nas investigações não se concretizou, como revelado em mensagens posteriores. Brandão pediu a Dallagnol para adiar os planos de cooperação com os venezuelanos, indicando uma mudança de rumo nessa parceria. A relação entre Deltan e o ex-juiz Sergio Moro também foi exposta em diálogos sobre a possibilidade de vazamento de informações sigilosas.
Discussões sobre Divulgação de Informações e Cooperação Internacional
Deltan e Moro debateram a divulgação de delações sobre propinas na Venezuela, defendendo a exposição dessas informações para contribuir com os venezuelanos. No entanto, a viabilidade desse plano era incerta, gerando debates entre os membros do MPF. Em meio a preocupações sobre possíveis represálias, Dallagnol enfatizou a importância de os cidadãos venezuelanos decidirem sobre os riscos envolvidos.
Posicionamento de Deltan em Relação às Acusações
Em resposta às polêmicas, Deltan emitiu uma nota ao Metrópoles, abordando as discussões sobre a Venezuela e as alternativas legais para lidar com a situação. A divulgação dessas informações levanta questões sobre a transparência e a ética nas relações internacionais, destacando a complexidade dos vínculos entre os promotores brasileiros e venezuelanos.
Fonte: © Conjur