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O Peso da Responsabilidade: Ramon admite desafio no Pré-Olímpico ‘Nos trouxe até aqui

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Responsabilidade
Em exclusiva, Ramon Menezes comenta os desafios durante a preparação para o torneiro Pré-Olímpico Ramon Menezes comenta sobre John Kennedy e Endrick Ramon Menezes fala sobre a pressão do pré-olímpico Ramon Menezes comenta sobre os jogos mais difíceis da primeira fase Veja os melhores momentos do jogo-treino entre Seleção Pré-Olímpica e Boa Vista - Todos os direitos: G1

Técnico da seleção brasileira sub-23 garante time equilibrado e reconhece pressão por vaga em Paris-2024 em entrevista exclusiva ao ge. Promete força no pré-olímpico.

Para Ramon Menezes, lidar com a pressão não tem sido tarefa fácil. O peso da responsabilidade de comandar a seleção brasileira em um torneio tão desafiador como o Pré-Olímpico é grande. E essa pressão aumenta ainda mais pelo fato do Brasil ser o atual bicampeão olímpico, o que coloca uma carga extra sobre os ombros do técnico.

+ Confira a tabela do Torneio Pré-Olímpico 2024

— Sabemos da nossa responsabilidade, sabemos que essa preparação está tendo uma repercussão muito grande, talvez maior do que as nossas outras até então. É seleção brasileira. A responsabilidade que nos trouxe até aqui. O time é forte. Se todo mundo estiver junto, pensando num só objetivo, a gente tem condições de colocar o Brasil nas Olimpíadas — comentou o treinador, em entrevista exclusiva ao ge.’

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O Brasil no Pré-Olímpico 2024

Ramon Menezes promete uma seleção equilibrada para o Pré-Olímpico, com capacidade de se defender e ao mesmo tempo atacar com qualidade.

Desde que Ramon Menezes anunciou os convocados para o Pré-Olímpico, oito nomes precisaram ser retirados. O zagueiro Lucas Fasson foi chamado às pressas. O técnico prefere não lamentar isso. Ramon Menezes também falou sobre a dupla formada por John Kennedy e Endrick, o papel de Andrey como capitão, o peso para esta geração no Pré-Olímpico, adversários da primeira fase, e mais.

Confira os principais trechos da entrevista:

O Brasil deve começar o Pré-Olímpico com John Kennedy e Endrick no ataque. O que você pode falar sobre eles?

Posso dizer que são grandes jogadores, que fizeram temporada excepcional. O Kennedy foi campeão da Libertadores, o Endrick campeão brasileiro. São jogadores promissores, com futuro brilhante pela frente. Que vieram junto com o grupo, que eu trabalho há algum tempo. O Endrick foi convocado em outras vezes, mas não foi liberado. Nosso contato está mostrando tudo que se espera dele. Com o John Kennedy, estivemos juntos na última preparação em São Paulo, e vem desenvolvendo tudo o que se espera dele. O mais importante é que todos os dois sabem o que fazer, como fazer, têm condições de jogar juntos, como treinaram. Mas o futebol é a busca de um equilíbrio. E podem jogar assim, ou podemos fazer outra formação, como temos feito nos treinos.

Qual o trabalho tático feito nos últimos dias?
Fazer uma seleção muito equilibrada em todas as fases do jogo, coisa que a gente tem condição de fazer pelos jogadores que a gente tem. Todos jogadores inteligentes. A gente vem trabalhando muito em relação a isso. Fase ofensiva, fase defensiva. Para que a gente possa chegar forte lá no Pré-Olímpico. Um time equilibrado, mas voltado para o ataque, para uma movimentação em que a gente sempre tenha oportunidade de fazer gols.

Você gostou do desempenho no jogo-treino contra o Boavista?
A movimentação foi boa, serviu muito para a gente. Aqui dentro nós já tivemos algumas situações que o jogo-treino mostrou. Serve de correções também. Foram 45 minutos para cada equipe. Foi bom, a movimentação foi boa. Já sabíamos que teríamos certa dificuldade, até pelo acúmulo de carga durante a semana, o que é normal. Com o passar dos dias as coisas vão melhorando, os jogadores vão ficando mais soltos e mais condicionados a tudo. Fase defensiva, fase ofensiva e fisicamente.

O Brasil é o atual bicampeão olímpico. Isso coloca um peso diferente para esta geração neste Pré-Olímpico?
Aí cai no começo, quando falei de toda nossa trajetória. É um pouco diferente dessa trajetória, de 2023 para cá. O Brasil ficou em segundo lugar nas duas últimas edições do Pré-Olímpico. E o Brasil é bicampeão olímpico. A gente sabe de toda nossa responsabilidade, mas volto a falar, foi essa responsabilidade que nos trouxe até aqui. Essa geração já está se acostumando com isso. Pode ter certeza de que vamos fortes.

Tem algum jogo da primeira fase que vai ser mais difícil?
Todos os jogos. A estreia, mesmo sendo contra a Bolívia, vai ser um jogo difícil. A nossa chave é muito equilibrada. A Colômbia, que enfrentamos no Pan-Americano, é uma seleção muito boa. E tivemos dificuldades contra eles no Sul-Americano, foi o único adversário que não ganhamos. O Equador vem com muita força. A Venezuela, na base, vem mostrando evolução muito grande. A dificuldade vai existir sempre, e a gente tem que estar preparado para isso.

O que capacita o Andrey para ser o capitão da seleção?
Ele já tem um histórico aqui dentro. Foi campeão sub-15, foi campeão sub-20. Já teve oportunidade na principal, jogou contra o Marrocos. Toda a trajetória dele. Ele é jogador de 2004, mas mostra uma maturidade muito grande para a idade dele. É uma aposta muito grande. É um jogador muito importante para essa geração, muito importante dentro de campo, a função que exerce. É um jogador que consegue construir, criar e se projetar para a finalização. Mesmo jovem, se tornou uma referência para outros jovens e até mais velhos do que ele. É um jogador responsável. Mas temos algumas referências aqui, com histórico de seleção brasileira. O Mycael, o Biro, atletas que já carregam essa história.

Qual o sentimento neste momento, em relação aos jogadores?
Todas as vezes que faço a convocação, meu sentimento é de muita confiança sobre quem convocamos. É isso o que levo para o trabalho, e tento passar isso para os meus atletas. Mostrar a importância de todos eles. A troca maior de confiança é de quando faço a convocação. E vamos carregar isso para o Pré-Olímpico.

Está conseguindo descansar, dormir tranquilo?
Dois períodos não, mas quando é um só dá para… Mas você pensa muita coisa, tem muita coisa na cabeça, formações. Mas faz parte, e estou me acostumando com isso. Vou para minha quarta competição, já fiz algumas convocações, estive na principal. Isso aqui para mim também tem sido muito bom, é sempre um prazer. Me sinto um privilegiado por estar vestindo a camisa da seleção brasileira. Sou um apaixonado, minha paixão é o futebol. Agradeço todos os dias a Deus por isso.


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O Peso do Pré-Olímpico

A seleção venceu o jogo-treino contra o Boavista com a seguinte escalação inicial: Mycael; Khellven, Arthur Chaves, Michel e Kaiki Bruno; Bruno Gomes e Andrey Santos; Maurício, Marquinhos, John Kennedy e Endrick. Esse deve ser o time titular na estreia.

O Brasil está no Grupo A do Torneio Pré-Olímpico de 2024, junto junto de Venezuela, Colômbia, Bolívia e Equador. O Grupo B tem Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e Peru.

A seleção brasileira faz os quatro primeiros jogos em Caracas, no Estádio Brígido Iriarte. A estreia será no dia 23, contra a Bolívia. O segundo jogo é contra a Colômbia, no dia 26. Depois, contra o Equador no dia 29, e por fim contra a Venezuela no dia 1 de fevereiro.

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Na primeira fase, as cinco seleções de cada grupo se enfrentam, todos contra todos (uma vez). Os dois melhores de cada chave avançam para o quadrangular final, e as duas melhores seleções no geral se classificam para as Olimpíadas de Paris.

Jogos da seleção pré-olímpica na primeira fase:

  • 23/1 – Bolívia x Brasil – 17h (horário de Brasília)
  • 26/1 – Brasil x Colômbia – 20h
  • 29/1 – Brasil x Equador – 17h
  • 1/2 – Venezuela – Brasil – 20h

Fonte: G1 – Esportes

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