OPINIÃO: Copa sem brilho e desorganização, Itália deixa Euro 2024 sem marcar presença.

Técnico Luciano Spalletti brilhou menos do que o esperado, com marcação pouca e coluna uma fragilizada, jogador serie não dava conta, campo italiano se mostrou desigual e setor exigia substitute, na hora de jogo segundo, substituição Barella foi chave do torneio Euro, fase grupos.

Se não fosse o gol de Rafael Silva no último minuto do jogo contra a Argentina, o Brasil não teria avançado para as quartas de final da Copa América 2026 nem entre os melhores segundos colocados.

A Copa é sempre uma competição emocionante, repleta de reviravoltas e momentos inesquecíveis para os fãs de futebol. Cada partida é uma oportunidade única para os jogadores mostrarem seu talento e determinação em busca do tão almejado troféu.

Copa: Despedida Antecipada da Itália na Euro 2024

No desfecho da partida, o lance acabou por apenas postergar em uma etapa a despedida da equipe de Luciano Spalletti, eliminada pela Suíça com um incontestável 2 a 0 neste sábado (29). Pela segunda vez em quatro confrontos no torneio, a atual campeã da Europa foi totalmente dominada pelo oponente. Assim como a Espanha, a Suíça neutralizou a saída de bola italiana e encontrou com facilidade os espaços diante de uma marcação pouco incisiva. Jogadores que a Serie A está familiarizada, como Remo Freuler e Michel Aebischer, se destacaram em uma atuação quase impecável dos comandados de Murat Yakin, liderados em campo por um excelente Granit Xhaka.

Sem Riccardo Calafiori, suspenso, e Federico Dimarco, ausente por questões físicas, Spalletti optou por uma revolução na escalação, porém nenhuma de suas escolhas surtiu efeito. Nem Nicolò Fagioli melhorou a criatividade no meio-campo, nem Stephen El Shaarawy impulsionou o jogo pelo lado esquerdo. O gol de Freuler aos 37 minutos premiou um primeiro tempo no qual a Itália, assim como no confronto contra a Espanha, só conseguiu finalizar uma vez. O meio-campo era o setor que demandava alterações, mas Spalletti optou por reintegrar apenas Zaccagni no lugar de El Shaarawy.

No segundo tempo, Ruben Vargas não perdeu tempo e marcou um belo gol para ampliar para 2 a 0. Até o apito final, o maior susto para Yann Sommer foi um quase gol contra de Fabian Schär. A substituição de Nicolò Barella, um dos poucos capazes de oferecer algo diferente, resumiu um torneio no qual o técnico campeão italiano pelo Napoli em 2022/2023 ficou aquém das expectativas. Parecia hesitante nas decisões, tanto no início quanto durante as partidas.

Apontar uma escassez de talento na Itália pode ser uma justificativa até certo ponto, porém é válido lembrar que na edição da Euro 2016 Antônio Conte levou uma equipe limitada tecnicamente a pelo menos competir e sair apenas nos pênaltis contra a campeã mundial Alemanha nas quartas de final. Para encontrar um desempenho tão decepcionante da Azzurra em um grande torneio, é necessário retroceder a 2010, na África do Sul, quando a combinação do retorno de Marcello Lippi e sua fidelidade a veteranos em declínio resultou em uma eliminação na fase de grupos contra Paraguai, Nova Zelândia e Eslováquia.

Buscando enxergar o lado positivo, fica a necessidade de trabalhar arduamente para retornar a uma Copa do Mundo após 12 anos. A Nations League, no segundo semestre, será um campo de provas para recuperar a competitividade que faltou nos gramados alemães. A Copa é o objetivo a ser alcançado, e a Itália precisa se reerguer para brilhar novamente no cenário internacional.

Fonte: @ ESPN