Shein e Shopee brilham com a nacionalização de suas operações no Brasil durante o Digitail – Mercado&Consumo.

Evento Gouvêa Experience em São Paulo (22-23/05): expansão, logística, vendas, totais reais, operação, estados, localização, nacionalização, cadastrados, app, empreendedores, lojistas, colaboradores, nacional, live commerce, marketing, afiliados, botão-liberado.

Shein e Shopee, os dois grandes players do varejo asiático atuando no Brasil, enfatizaram a nacionalização das operações no país durante o início do Digitail Conference, encontro promovido pela Gouvêa Experience, que ocorre nos dias 22 e 23 de maio em São Paulo.

No segundo dia do evento, as empresas também abordaram a importância da localização das estratégias de produção e vendas para melhor atender o mercado local. A nacionalização das transações foi um dos pontos-chave discutidos, ressaltando a relevância de adaptar-se às demandas do consumidor brasileiro.

Nacionalização impulsiona vendas da Shein

Segundo Raul Jacob, diretor de Marketing da Shein, a meta da companhia é chegar a 2026 com 85% das vendas totais realizadas por produtores brasileiros. Para atingir esse objetivo, a empresa está expandindo sua operação para mais cinco estados. Recentemente, a Shein chegou ao Rio de Janeiro e agora está se preparando para desembarcar em Minas Gerais. Até o final de 2024, os planos incluem a expansão para o Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul.

Na prática, essa estratégia de nacionalização significa que a varejista está abrindo oportunidades para produtores fora de São Paulo. Jacob explicou durante a palestra ‘Made in Brazil: o fenômeno Shein também no marketplace’, realizada nesta quarta-feira, 22, que a expansão para a empresa envolve levar a logística para os locais onde os vendedores estão, garantindo o mesmo nível de entrega e eficiência dos pontos onde já opera.

Atualmente, a Shein mantém três frentes de negócio no Brasil: o marketplace, a produção local e a importação de produtos. No entanto, o foco principal está no marketplace e na produção local. Jacob ressaltou que 55% das vendas da plataforma já são realizadas por vendedores brasileiros, demonstrando um forte compromisso com a nacionalização e a localização.

Rodrigo Farah, head de Branding e Live Commerce da Shopee, também destacou a importância da nacionalização para a empresa. Ele revelou que 90% das transações dentro do aplicativo são nacionais, envolvendo vendedores e consumidores brasileiros. Com 3 milhões de empreendedores e lojistas cadastrados no país, a Shopee está consolidando sua presença local.

Farah enfatizou que a estratégia de marketing da empresa continua agressiva, sem redução de recursos para este ano. O foco é atrair cada vez mais usuários mensais para a plataforma, com investimentos significativos em live commerce e marketing de afiliados. Uma das novidades para 2024 é a liberação do botão de live para os afiliados, com 2 milhões já cadastrados.

A Shopee tem se destacado no mercado brasileiro, com um processo de nacionalização que se consolidou ao longo de 4 anos. A empresa alcançou marcos importantes, como a contratação de mais de 10 mil colaboradores em território nacional. A estratégia de Farah inclui a busca por novos usuários e a exploração do potencial do live commerce, com planos de incentivar afiliados a promover produtos durante suas transmissões ao vivo.

Fonte: @ Mercado e Consumo