CNJ busca parceiros financeiros para bolsas de estudos da magistratura.

Conselho Nacional de Justice e Fundação Getulio Vargas solicitam jurídicas interessadas em colaborar com o Programa de Ação Afirmativa do Núcleo de Justiça Racial do CNJ, por meio de doações. Inscreva-se até 31/05/2024. Prof. Thiago Amparo e Oscar Vilhena coordenam. (140 caracteres)

O edital que procura empresas interessadas em contribuir para o financiamento de bolsas de estudo para a magistratura foi divulgado na terça-feira (30/4) pelo Conselho Nacional de Justiça e pela Fundação Getulio Vargas.

Essa iniciativa é fundamental para garantir que financiadores possam colaborar com a formação de novos talentos na área jurídica, incentivando a excelência e o desenvolvimento profissional dos estudantes. Além disso, os financiadores que se engajarem nesse projeto terão a oportunidade de impactar positivamente a sociedade ao investir no futuro da justiça por meio da educação, se tornando verdadeiros agentes de transformação como doadores.

Programa de Ação Afirmativa do CNJ para Inclusão de Pessoas Negras e Indígenas

A iniciativa do CNJ, integrada ao programa de inclusão para pessoas negras e indígenas, busca ampliar as oportunidades para aqueles que desejam ingressar na carreira jurídica e contribuir para a representatividade do Judiciário brasileiro. O Programa CNJ de Ação Afirmativa para Ingresso na Magistratura visa proporcionar condições mais equitativas nos concursos públicos, incluindo o Exame Nacional da Magistratura (Enam).

O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, destacou a importância do programa de bolsas para candidatos negros na promoção da inclusão e diversidade na magistratura. Além de fortalecer a carreira, a iniciativa visa enriquecer a representatividade do judiciário, beneficiando toda a sociedade.

Até 31 de maio de 2024, os financiadores interessados podem contribuir por meio de doações para viabilizar o lançamento do projeto. O programa prevê a concessão de bolsas de estudo em cursos preparatórios, além de bolsas de manutenção no valor de R$ 3 mil, por até 2 anos, para apoiar os candidatos durante sua preparação.

A abertura das inscrições para os interessados em se candidatar às bolsas será realizada em breve, proporcionando oportunidades para aqueles que buscam ingressar na magistratura e contribuir para a diversidade do Judiciário.

Parceria Estratégica com a FGV para Execução do Programa

A Fundação Getulio Vargas (FGV), por meio do Núcleo de Justiça Racial e Direito (NJRD) e da FGV Direito SP, será responsável pela implementação do programa em parceria com o CNJ. Os renomados professores Thiago Amparo, do NJRD, e Oscar Vilhena, da FGV Direito SP, assumem a coordenação do projeto, garantindo uma execução de alta qualidade.

O acordo de cooperação técnica entre o CNJ e a FGV foi firmado em fevereiro, durante a cerimônia de abertura do Ano Judiciário, sob a liderança do ministro Luís Roberto Barroso. Para a professora Alessandra Benedito, da FGV Direito SP, o acordo representa um marco na aceleração da mudança em relação às desigualdades causadas pela exclusão e discriminação.

As pessoas jurídicas interessadas em se tornar financiadoras do programa podem manifestar seu interesse em contribuir a partir de 1º de maio até as 19h do dia 31 de maio de 2024. Qualquer dúvida ou solicitação de esclarecimento pode ser enviada para os e-mails disponíveis, com cópia para [email protected]

Essa parceria entre o CNJ e a FGV demonstra um compromisso conjunto em promover a inclusão e diversidade no âmbito jurídico, visando construir um Judiciário mais representativo e igualitário para todos os cidadãos.

Fonte: © Conjur