Ransomware em empresas com modelo híbrido: ameaças cibernéticas que você precisa conhecer – TecMundo

Modelo híbrido/remoto: proteja dados da empresa brasileira durante pandemia de coronavírus. JLL: consultoria operacional. Transição para trabalho em casa. Vulnerabilidades RDP: use mecanismos seguros (não RDP). Mantenha protocolo de área de trabalho remotamente. Contorne vulnerabilidades.

Com a crescente ameaça de ransomware, muitas empresas têm se dedicado a reforçar suas medidas de segurança cibernética para proteger seus dados. O ransomware é uma preocupação constante, exigindo atenção e investimento em soluções de proteção digital.

Além da preocupação com o ransomware, a extorsão de dados também tem sido uma questão crítica para as organizações, que precisam estar atentas a possíveis vulnerabilidades em seus sistemas. Proteger-se contra ransomware e extorsão de dados tornou-se essencial nos dias de hoje, exigindo estratégias proativas e planos de contingência bem definidos.

Impactos da Transição para o Trabalho Remoto na Segurança Cibernética

A pandemia do coronavírus forçou uma mudança radical nas práticas de trabalho, levando muitas empresas a adotarem rapidamente o modelo híbrido de trabalho para garantir a continuidade de suas operações. No entanto, essa transição não ocorreu sem desafios significativos, especialmente no que diz respeito à segurança cibernética. Uma das principais preocupações que surgiram foi o aumento dos ataques de ransomware em empresas brasileiras, resultando em prejuízos financeiros consideráveis e ameaças à continuidade dos negócios.

A extorsão de dados por meio de ransomware se tornou uma questão crítica, causando grandes dores de cabeça para organizações de todos os tamanhos. Os golpistas se aproveitam das vulnerabilidades dos mecanismos de trabalho remoto, como o protocolo de área de trabalho remota (RDP), para realizar ataques contra empresas despreparadas. Esses ataques muitas vezes começam com a exploração de servidores RDP expostos, permitindo que os invasores acessem dados confidenciais e comprometam a segurança da rede.

A adoção em larga escala do modelo híbrido de trabalho aumentou significativamente a superfície de ataque das empresas, tornando-as mais suscetíveis a ataques de ransomware. O relatório da JLL Consultoria revelou que 85,6% das companhias brasileiras agora operam sob esse modelo, uma mudança drástica em relação aos 26% pré-pandemia. Embora o trabalho remoto traga benefícios, como flexibilidade e produtividade, também abre portas para cibercriminosos que buscam explorar vulnerabilidades no ambiente virtual.

É essencial que as empresas estejam cientes dos riscos associados à operação remota e implementem medidas de segurança robustas para proteger seus sistemas e dados. Isso inclui a adoção de práticas de segurança cibernética, como o uso de conexões VPN seguras, autenticação de dois fatores e monitoramento contínuo de atividades suspeitas. Além disso, é fundamental educar os colaboradores sobre as melhores práticas de segurança e incentivar a conscientização sobre os riscos de ransomware.

As empresas que negligenciam a segurança cibernética correm o risco de enfrentar consequências devastadoras, como interrupção das operações, perda de dados críticos e danos à reputação da marca. Portanto, é essencial que as organizações brasileiras estejam preparadas para enfrentar as ameaças crescentes de ransomware e adotem uma abordagem proativa para proteger seus ativos digitais. Ao priorizar a segurança cibernética e investir em soluções de proteção adequadas, as empresas podem mitigar os riscos e garantir a continuidade de seus negócios em um ambiente cada vez mais digital e interconectado.

Fonte: @Tech Mundo