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Novo ataque dos EUA intensifica tensões com o Iêmen: Houthis prometem resposta forte
O movimento Houthi ameaçou uma resposta firme e efetiva após o ataque dos EUA no Iêmen.
O movimento Houthi ameaçou uma
resposta forte e efetiva
após os Estados Unidos realizarem outro ataque contra o Iêmen durante a noite desta desta sexta-feira (12), acirrando ainda mais as **tensões** e com Washington, que prometeu proteger navios dos **ataques** do grupo alinhado ao Irã.
O **ataque** dos Estados Unidos gerou uma grande onda de preocupações em relação a uma possível escalada de **conflito** e retaliações na região, intensificando a ofensiva entre as partes envolvidas. A situação delicada pede um posicionamento firme das lideranças mundiais para evitar um cenário de guerra iminente.
Aumento dos ataques intensifica tensões na região
Os ataques têm gerado crescente preocupação com uma escalada do conflito que se espalhou pela região desde o início do confronto entre o grupo militante palestino Hamas e Israel, com aliados do Irã em Líbano, Síria e Iraque também participando da ofensiva.
O mais recente ataque, segundo os EUA, atingiu um radar, ocorrendo dias após dezenas de ofensivas norte-americanas e britânicas contra instalações dos Houthis no Iêmen.
Esse novo ataque será alvo de uma resposta firme, forte e efetiva
, declarou o porta-voz dos Houthis, Nasruldeen Amer, à Al Jazeera, ressaltando que não houve ferimentos ou
.
Mohammed Abdulsalam, outro porta-voz Houthi, informou à Reuters que os ataques, incluindo o que atingiu uma base militar em Sanaa durante a noite, não teve um impacto significativo na capacidade do grupo de impedir que navios associados a Israel passem pelo Mar Vermelho e pelo Mar Arábico.
Hans Grundberg, enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Iêmen, pediu máxima contenção neste sábado para
no Iêmen e alertou para uma situação cada vez mais precária na região.
Os Houthis afirmam que sua campanha marítima visa apoiar os palestinos, que estão sob cerco e ataque de Israel em Gaza, governada pelo Hamas e apoiada pelo Irã. Muitos dos navios que foram alvos dos Houthis não tinham conexão conhecida com Israel.
O grupo, que controla Sanaa e grande parte do oeste e do norte do Iêmen, também utilizou drones e lançou mísseis em ataques contra Israel.
Mesmo com líderes Houthis prometendo retaliação, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou na sexta-feira que pode ordenar mais ofensivas se os militantes não pararem com a ofensiva contra navios comerciais e militares em uma das vias navegáveis mais economicamente importantes do mundo.
Vamos assegurar uma resposta firme e efetiva aos houthis se eles continuarem com esse comportamento ultrajante
, disse Biden a repórteres.
O porta-voz da Casa Branca, John Kirby, afirmou que os primeiros ataques atingiram a capacidade dos Houthis de armazenar, lançar e guiar mísseis ou drones, que o grupo utiliza para ameaçar os navios. Ele garantiu que Washington não tem interesse em um conflito com o Iêmen.
Os Houthis relataram que cinco soldados foram mortos nos primeiros ataques.
Biden, cujo governo retirou os Houthis da lista de
organizações estrangeiras terroristas
do Departamento de Estado em 2021, foi questionado pelos repórteres se acha que o termo
terrorista
descreve o movimento atualmente.
Eu acho que eles são
, respondeu.
Fonte: Info Money