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Prints revelam adolescente se passando pelos pais para esconder crime na Zona Oeste de São Paulo
Rapaz manteve cadáveres em casa, Zona Oeste de São Paulo; contou polícia: guarda-cívil metropolitano, Jundiaí, decomposição, aparelhos, pais, irmã, avaliação psicológica.
As apurações sobre o incidente envolvendo o adolescente de 16 anos que cometeu o crime contra a família na Zona Oeste de São Paulo revelaram que o jovem se fez passar pelo pai para postergar a revelação do ocorrido. Em capturas de tela de uma conversa divulgada pelo ‘Brasil Urgente’ nesta quarta-feira (22), o adolescente tenta dissimular a ausência do pai no turno que ele deveria cumprir.
Além disso, foi constatado que o rapaz agiu de forma premeditada, planejando cada passo com antecedência. A atitude do jovem chocou a comunidade local, que ainda busca compreender os motivos por trás desse terrível ato.
Adolescente confessa assassinato de pai, mãe e irmã em SP
Isac Tavares Santos, de 57 anos, atuava na Guarda Civil Metropolitana de Jundiaí, no interior do estado paulista. Durante um diálogo, alguém questionou o jovem se ele estava de folga, ao que ele respondeu fingindo ser Isac e mencionando estar doente. O colega desejou melhoras e ofereceu ajuda. As mensagens trocadas datam do sábado (18).
Os corpos de Isac, Solange Aparecida Gomes, de 50 anos, e Letícia Gomes Santos, de 16 anos, foram descobertos apenas no domingo (19), quando o próprio adolescente chamou as autoridades para confessar os assassinatos. As vítimas apresentavam marcas de tiros de uma pistola e estavam em estágio avançado de decomposição. O rapaz conviveu com os corpos em casa por dois dias.
Investigação revela detalhes do crime chocante
Durante depoimento, o adolescente mencionou não ter conflitos com a irmã. Segundo relatos, ele afirmou ter cometido o ato para evitar que ela o impedisse de matar a mãe. O delegado responsável pela investigação, Roberto Afonso, explicou que o rapaz mantinha uma boa relação com Letícia. No entanto, devido à chegada iminente da mãe, que também era alvo do jovem, ele não poderia manter a irmã como refém para concluir o plano.
Surpreendentemente, o adolescente não demonstrou arrependimento durante o depoimento. Ao ser informado de sua prisão, ele reagiu com choque. A polícia apreendeu os celulares dos pais, da irmã e do próprio adolescente, assim como seu computador. Vizinhos, amigos e familiares serão interrogados nos próximos dias para determinar se houve cumplicidade.
Avaliação psicológica e desdobramentos do caso
Após os homicídios, o rapaz foi visto em uma padaria. O delegado informou que ele passará por uma avaliação psicológica para determinar sua sanidade mental durante os eventos. O adolescente ficará detido na Fundação Casa enquanto aguarda a decisão do Ministério Público sobre sua capacidade de discernimento. A perícia nos aparelhos eletrônicos apreendidos será crucial para esclarecer se houve influência externa no crime. A comunidade local está chocada com a tragédia e espera por respostas conclusivas da investigação.
Fonte: @ Hugo Gloss